sábado, 20 de abril, 2024
25.1 C
Natal
sábado, 20 de abril, 2024

Jornal “The Guardian” elogia economia brasileira

- Publicidade -

Londres – A pátria do futebol se tornou um importante jogador da economia  mundial. É dessa forma que o jornal inglês “The Guardian” apresenta o Brasil,  em um caderno especial de 20 páginas publicado ontem, dedicado totalmente ao  País. Mas, apesar dos inúmeros avanços, o diário aponta que há problemas importantes  ainda a serem resolvidos.  “A entrada de investimentos atinge recordes, as exportações de tudo, desde soja  a biocombustíveis, estão disparando e a renda de ricos e pobres está subindo  e gerando um boom de consumo”, descreve a publicação. “O Brasil está vivendo  um momento de alta do emprego, baixa inflação e constante crescimento econômico.” 

Na avaliação do jornal, após décadas de crise, o maior País da América Latina  passa por um período de avanço sustentável que poderá, finalmente, abrir as  portas para o enorme potencial que o “país do futuro” sempre teve.  A criação de 1,4 milhão de empregos por ano aliada aos mais de US$ 100 bilhões  em reservas externas, inflação anual de 4,7%, crescimento anual acima dos 4%,  aumento do crédito, boom na construção civil e a valorização de mais de 60%  registrada pela Bovespa no ano passado são os dados citados pelo jornal, descritos  como “bons a espetaculares”.

Além disso, a nação exporta tanto jogadores de  futebol quanto aviões e carros, destaca a publicação.  “O Brasil vive um momento muito positivo, apesar de ainda termos muitas coisas  para fazer”, diz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entrevistado pelo  diário britânico.

Segundo ele, se o País continuar nos trilhos da estabilidade  econômica poderá apresentar números tão impressionantes quanto os da Espanha  de algumas décadas, após Franco deixar o poder.  O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, também entrevistado pelo  jornal, diz que essa exuberância experimentada pelo Brasil “ocorre em razão  dos fundamentos econômicos estarem todos corretos”. “Esta é uma boa razão para  todo o otimismo em torno do Brasil (…), o país hoje é menos vulnerável do  que era no passado.”  Segundo os analistas entrevistados pela reportagem do “Guardian”, agora, quando  a “economia norte-americana pegar uma gripe, o Brasil não vai mais pegar uma  pneumonia”.  O diário também traz o perfil de alguns líderes que considera de destaque dentro  desse ambiente: o presidente da Vale, Roger Agnelli, o presidente da Petrobras,  José Sérgio Gabrielli, o presidente do Itaú, Roberto Setúbal, o presidente da  Fiesp, Paulo Skaf, e o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB). 

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas