Uma estudante de Parnamirim, Bruna Dantas Lobato, 18 anos, aluna do Instituto Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (IFRN) foi selecionada no programa de intercâmbio cultural “Jovens Embaixadores 2010”, promovido pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. É a segunda vez que um estudante de Parnamirim é selecionado no programa. No ano passado foi Andrey Quirino. Esta é a oitava edição do programa que levará os jovens aos Estados Unidos por três semanas, de 8 a 30 de janeiro de 2010. O anúncio foi feito pela Encarregada de Negócios da Embaixada, Lisa Kubiske, na sede do Banco Bradesco, empresa que inicia neste ano parceria com a embaixada para este programa. “A experiência de ser um Jovem Embaixador dá a eles a oportunidade de expandir seus horizontes, ao mesmo tempo nos ajuda a fortalecer os laços de amizade, respeito e colaboração entre o Brasil e os Estados Unidos”, disse a Kubiske.
Mais de quatro mil estudantes do ensino médio de todos os estados brasileiros participaram do processo de seleção que envolveu 54 instituições parceiras da embaixada dos EUA espalhadas por todo o território nacional. Cento e trinta e nove estudantes chegaram à etapa final e disputaram as trinta e cinco vagas disponíveis.
Os Jovens Embaixadores passarão uma semana na capital americana, Washington D.C., participando de reuniões com autoridades, visitando monumentos históricos, museus e outras organizações. Nas duas semanas seguintes, os estudantes irão para um estado norte-americano para conviver com uma família americana que os hospeda voluntariamente. Eles também irão frequentar aulas em uma escola de ensino médio (“high-school”) onde, além de conhecerem o dia-a-dia do jovem estudante americano, também terão a oportunidade de fazer apresentações sobre o Brasil.
O programa Jovens Embaixadores foi criado em 2002 e é uma iniciativa de responsabilidade social da Embaixada dos Estados Unidos para jovens da rede pública de ensino entre 15 e 18 anos que tenham perfil de liderança, consciência cidadã e que pertençam às camadas socio-econômicas menos favorecidas.
O programa não tem custo financeiro para os participantes, já que é patrocinado pelo governo dos EUA e conta com o apoio de inúmeras empresas. Nos Estados Unidos, o programa conta com o apoio da organização World Learning que monta a programação dos jovens no território americano e seleciona as famílias.
