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Juiz cogita proibir que Alcaçuz receba novos presos

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Leonardo Erys – Repórter

O Juiz da Vara de Execuções Penais do Rio Grande do Norte, Henrique Baltazar, declarou no início da tarde desta sexta-feira (3), que a Penitenciária Estadual de Alcaçuz poderá ser interditada a partir da próxima semana. A interdição se dará com a proibição da entrada de novos presos na unidade.

A decisão do juiz se dá devido à Coordenação da Administração Penitenciária (Coape) não apresentar novidades em relação à reabertura do Pavilhão Rogério Coutinho Madruga, também conhecido como Pavilhão 5, que atualmente encontra-se interditado por falta de condições.

Henrique Baltazar aguarda informações sobre reabertura do Pavilhão 5O juiz informou que repassou uma documentação em julho passado cobrando as providências tomadas para o pavilhão. “Eu enviei uma documentação no dia 23 de julho pedindo informações sobre a reabertura do pavilhão. Caso a Coape não tenha essa informação sobre a reabertura até segunda-feira, eu vou ter de interditar a penitenciária”, garantiu.

O Pavilhão Rogério Coutinho Madruga foi interditado por problemas com a rede elétrica e com o sistema de tratamento de esgoto,
somados ao déficit de agentes penitenciários. Assim, a direção
da unidade teve que esvaziar o local e redistribuir os detentos pelos demais
pavilhões

Planejada para receber 620 apenados, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz possui hoje mais de 900 presos. O juiz explicou que a interdição anunciada é apenas em relação à entrada de novos presos na unidade.

Sobre a situação, a atual diretora da penitenciária, Dinorá Simas Lima Teodoro, disse que nada chegou até as suas mãos e que os relatórios devem ter sido levados à Coape. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou entrar em contato com a Coape, mas não teve sucesso.

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