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Justiça indicia líder da oposição

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Caracas (AE) – A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Dias, indiciou o líder da oposição Leopoldo Lopez por quatro crimes, incluindo incitação criminosa. Lopez está preso em cárcere militar desde o mês passado e, caso seja condenado, a pena poderá ser de mais de 13 anos de prisão. Lopez é acusado pelas autoridades de promover atos violentos no dia 12 de fevereiro, data em que uma manifestação de opositores ao governo do presidente Nicolás Maduro terminou com três mortes, 66 feridos e 69 prisões. Segundo o governo, discursos e declarações realizados pelo acusado dias antes do protesto teriam incitado a população ao crime. Lopez se entregou às autoridades no dia 18 de fevereiro, cercado por milhares de apoiadores.

O ex-prefeito de Chachao, cidade da região metropolitana de Caracas, também é acusado de danos à propriedade, incêndio e formação de quadrilha.

Críticos do governo dizem que o líder conservador está mantido preso a partir de acusações inventadas. Os apoiadores de Lopez organizam uma marcha em Caracas nesta sexta-feira até o Palácio de Justiça para exigir sua libertação.

Nas últimas sete semanas, os confrontos violentos entre manifestantes e forças do governo deixaram ao menos 35 pessoas mortas, outras 608 feridas e mais de 2 mil detidos, dos quais 192 permanecem presos e sujeitos a processos judiciais. pode ser condenado a 13 anos de prisão. Esta é a pior crise política enfrentada pela Venezuela desde a tentativa de golpe contra o coronel Hugo Chávez. O líder político que instituiu a república bolivariana morreu há um ano depois de uma eleição acirrada. No lugar dele assumiu o vice-presidente Nicolas Maduro, que é alvo de protestos diários nas ruas das grandes cidades.

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