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Kimmich revela à emissora alemã que vai tomar a vacina contra a covid-19

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O meia do Bayern de Munique, Joshua Kimmich, vai se vacinar contra a covid-19. O jogador alemão, que publicamente demonstrou resistência contra as vacinas, decidiu tomar o imunizante depois de ser contaminado pelo coronavírus e após o clube bávaro anunciar, nesta semana, que o atleta não voltaria a jogar em 2021 por apresentar complicações pulmonares.
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A declaração foi dada à emissora ZDF, que vai transmitir uma entrevista exclusiva com o jogador neste domingo. Em uma de suas falas, já exibidas pelo canal, Kimmich afirma estar arrependido de não ter tomado a vacina antes e admite que vai se vacinar o quanto antes. “No geral, era difícil demais para mim lidar com o meu medo e as minhas preocupações. Foi por isso que eu fiquei durante tanto tempo indeciso”, declarou Kimmich à emissora sobre tomar, ou não, a vacina.
Kimmich não entra em campo pelo Bayern de Munique desde o dia 6 de novembro, na partida contra o Freiburg pelo Campeonato Alemão O meia foi afastado depois de ter tido contato com uma pessoa contaminada e, em seguida, diagnosticado positivo para a covid-19.
A situação clínica de Kimmich se agravou e o jogador passou a apresentar infiltrações pulmonares. Por motivos médicos, ele só deverá jogar novamente em 2022. Na entrevista à ZDF, ele também vai falar sobre o seu estado de saúde atual.
Em outubro, Kimmich declarou em uma entrevista após uma partida que não havia se vacinado e admitiu ter dúvidas sobre “estudos de longo prazo”.
“Cumpro todas as medidas de segurança, não sou negacionista da covid-19 ou antivacina. Existem algumas pessoas que têm dúvidas e elas têm as suas razões”, disse o jogador, que chegou a fundar a campanha “WeKickCorona” (nós chutamos o corona) para combater a covid-19, junto com o companheiro de equipe Leon Goretzka.
A postura de Kimmich chegou a ser criticada pela então chanceler Angela Merkel, e ex-jogadores do Bayern de Munique, como Paul Breitner, Phillip Lahm e Mario Gómez. O próprio clube chegou a cortar salarios de Kimmich e de outros quatro atletas que não tinham se vacinado. Mesmo com todas as represálias, o meia continuou resistindo a tomar o imunizante.
Estadão Conteúdo

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