quinta-feira, 25 de abril, 2024
32.1 C
Natal
quinta-feira, 25 de abril, 2024

Lagoa de Extremoz se recupera e atinge 50% da capacidade

- Publicidade -

O volume da Lagoa de Extremoz cresceu 1.582.056 metros cúbicos do dia 16 de fevereiro até ontem. Isso representa 14% a mais em comparação com o volume do 16 do mês passado, o menor volume registrado em sete meses. No total, a lagoa que abastece a zona Norte da cidade tinha ontem 5.512.897,88 de metros cúbicos de água. Essa quantidade é metade  do que o reservatório natural consegue acumular.

#SAIBAMAIS#De acordo com Josildo Lourenço, todas as chuvas na região do Rio Guajiru (com nascente em São Gonçalo do Amarante) e Rio Mudo (com nascente em Ceará-mirim) correm para Extremoz. A maior parte da contribuição de água para o reservatório vem da região ao norte da lagoa. Somente uma pequena porção do que chove na zona Norte de Natal vai para o reservatório natural. O resto das águas segue para o Rio Potengi.

As medições dos dias 14 a 16 de fevereiro de 2017 registraram o menor volume  de Extremoz desde julho do ano passado: 3.930.841,44 de metros cúbicos de água, ou 35,67% da capacidade total. Desde meados do julho do ano passado, a quantidade de água armazenada vinha caindo todos os meses. Mas a partir do dia 24 de fevereiro, o reservatório começa a aumentar o volume até chegar a marca atual.

Mesmo assim, ainda não é o suficiente para suspender o racionamento de água na região mais populosa de Natal. Conforme   o diretor de inovação e controle de perdas da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), Josildo Lourenço, a lâmina de água já subiu 45 centímetros depois da chuvas que caem desde o final do mês passado. “Nós precisaríamos que a lâmina aumentasse mais 70 centímetros para amenizar o racionamento, diminuindo o tempo de suspensão do fornecimento de água por exemplo”, disse.

Na tentativa de reduzir o consumo irracional de água, a Caern tem feito um trabalho de fiscalização das ligações clandestinas e estímulo a regularização. Conforme a companhia, a “sangria nas tubulações” aumenta desperdício, reduzindo a pressão da água. Isso dificulta os moradores de bairros mais altos recebam a água normalmente. Ainda na Grande Natal, a  Lagoa do Jiqui está com 72% da capacidade total. O reservatório é  responsável pelo abastecimento de 70% da zona Sul da capital. 

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas