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Lagoa dos Cavalos é liberada e trabalho de limpeza continua

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Wagner Lopes – Repórter

As primeiras análises feitas após o acidente ocorrido nesta quara-feira, com um caminhão que transportava soda cáustica na BR-101, entre Parnamirim e São José de Mipibu, permitiram a liberação do uso da lagoa Passagem de Cavalos, próxima à entrada para Monte Alegre. Os índices de PH encontrados no local estão dentro da normalidade.

Com essa constatação, o problema fica resumido a uma barragem localizada ao lado da rodovia, dentro de uma granja particular. Um barramento do curso d’água que desce da pista, a 200 metros da BR, é considerado ambientalmente irregular, mas serviu para impedir que o produto despejado (em torno de 15 mil litros)se espalhasse até o rio Pium.

Coleta de amostras para liberação da barragem próxima ao acidente da carreta com soda caústicaNa manhã desta quinta-feira, técnicos do Idema, da transportadora Rodoquim, de uma empresa contratada pela transportadora para fazer a limpeza e ainda representantes da Secretaria de Meio Ambiente de São José de Mipibu estão no local, decidindo sobre as providências necessárias.

No trecho da barragem, afetado pelo produto, não há atividades de pesca, ou mesmo de plantação. O gerente operacional da Rodoquim, Sílvio Pessoa, explicou que o monitoramento das áreas próximas continuará até que se tenha certeza de que a situação está normalizada.

A secretária de Meio Ambiente de São José, Aline Gonçalves, confirmou que um carro de som será utilizado para informar os moradores da proximidade da lagoa sobre a liberação do local. Já a coordenadora de Fiscalização do Idema, Graça Azevedo, deixou claro que o órgão acompanhará todo o trabalho, mas considerou improvável que ocorram novos problemas devido ao acidente.

No início da tarde, uma carga de “vinagre”, ácido acético, chegará ao local e será despejada aos poucos para ir controlando o retorno da água da barragem ao PH normal. O PH regular do trecho d’água é de 5,5 e com o acidente subiu para 6,9.

Apesar da lagoa dos Cavalos não apresentar mais riscos, o agricultor Dênis Dantas revelou ter sentido “coceiras” semelhantes a uma alergia quando tomou banho no local, logo após o acidente, e chegou a ir ao hospital de São José, por recomendação do Samu. Graça Azevedo, do Idema, explicou que no momento do acidente resíduos do produto podem ter se espalhado no ar. Se a pessoa afetada não se molhasse, não sentiria qalquer reação. Já quem tomou banho logo depois, ou ficou sob a chuva, pode ter tido coceiras e reações semelhantes a uma alergia, porém nada mais grave.

Parte do capim e da areia atingida pelo produto químico está sendo retirado.

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