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Lagoa suja gera invasão de mosquitos

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TRANSTORNO -  Falta de manutenção em lagoa e suspensão do carro-fumacê provocam invasão de muriçocas em dois bairros de NatalMoradores de Morro Branco sofrem com proliferação de muriçocas no bairro e denunciam o descaso da Secretaria de Serviços Urbanos por não fazer a manutenção necessária na lagoa do Jacaré, reservatório de captação de águas das chuvas. De acordo com a vizinhança, há meses que o carro fumacê não aparece na comunidade.

Segundo o morador Paulo Roberto de Oliveira, que reside na rua Tarcísio Galvão, a 200 metros da lagoa, o local está servindo como um verdadeiro berçário de muriçocas e, com as chuvas de verão e se a estação chuvosa for intensa, essa proliferação pode causar danos ainda maiores,  como uma epidemia de dengue.

“Todos os dias, amanheço todo marcado pela picadas das muriçocas. É uma situação insuportável que poderia ser evitada ou, ao menos, amenizar os ataques dos insetos. Mas, infelizmente, a Prefeitura só providencia a limpeza da lagoa quando a comunidade recorre à mídia. É uma situação imoral que está até contribuindo para a desvalorização dos imóveis. No mês passado, um casal que morava próximo à lagoa não suportou mais as condições e providenciou a venda da casa. O pior é que o preço que conseguiram foi muito abaixo do real valor de mercado do imóvel. É uma realidade calamitante”, disse Paulo Roberto.

Outra vítima do descaso é a moradora Ana Íris de Melo, que é vizinha da lagoa. Todos os dias, a moradora recolhe um saco de muriçocas no lixo. Ana Íris também reclama do mal cheiro, que chega a expulsar as pessoas das residências nos horários das refeições, pois ninguém consegue se alimentar com tamanho fedor. “É um martírio viver neste bairro, pois eu durmo toda empacotada com calça, blusa de manga longa, colcha grossa, ar-condicionado na potência máxima, um ventilador ligado e mesmo assim não escapo do ataque das muriçocas. O pior é que de manhã tenho que recolher um punhado desses insetos que dá para encher um saco. Também tenho que trocar os lençóis de todas as camas da casa praticamente todos os dias, pois sempre amanhecem manchados de sangue. É um sofrimento constante e ninguém, nenhuma autoridade faz nada para mudar isso. ”, reclamou.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE  conferiu a situação no local e entrou em contato com o Centro de Controle de Zoonoses, através do telefone 3232-8237, mas o funcionário de plantão disse que só poderia responder pela solicitação de serviços. Quanto à falta de ação do carro fumacê e outras providências, as respostas só poderiam ser fornecidas pelo diretor, na segunda-feira (amanhã).

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