O Grupo LATAM Airlines, responsável pela operacionalização da TAM Linhas Aéreas no Brasil, negou ontem que pretende reduzir a operação de voos para o Rio Grande do Norte. Em nota encaminhada à TRIBUNA DO NORTE, a assessoria de imprensa da empresa informou que atualmente a TAM opera 90 frequências semanais de voos de ou para Natal, ligando a capital à Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro (no Aeroporto do Galeão) e São Paulo (no Aeroporto de Guarulhos). “A TAM não realizou e nem tem previsão de realizar mudanças nos voos de/para Natal nos próximos meses”, frisou, em nota. Boatos apontaram, nos últimos anos, para uma possível redução na operação. 
Ao negar os boatos de redução da oferta de voos, o Grupo esclareceu que “conforme já foi anunciado, em 2016 o Grupo LATAM Airlines seguirá conservador na sua oferta de voos domésticos no Brasil para enfrentar os desafios do cenário atual no país. A companhia revisou o seu guidance para 2016, projetando para este ano uma redução de 8% a 10% na sua oferta doméstica total de voos no mercado brasileiro. Já a oferta total de assentos internacionais para o ano de 2016 deve crescer entre 3% e 5% em todo o Grupo LATAM, já inclusos os cortes adicionais de oferta nas rotas internacionais de e para o Brasil. A oferta de voos do Grupo nas operações domésticas dos países de língua espanhola deve crescer entre 6% e 8% em 2016”.
Questionado se, no atual contexto de retração da economia, pretende rever possíveis investimentos, incluindo o projeto de implantação e operação do Hub para a região Nordeste, a LATAM esclareceu que “continua avaliando todas as condições para a definição da capital que abrigará o hub no Nordeste. Esta decisão poderá ocorrer ainda no primeiro semestre de 2016”. E, além disso, “está em contato permanente com as autoridades dos três estados que disputam o investimento (Ceará, RN e Pernambuco) e das respectivas capitais para viabilizar os fatores necessários para a escolha de uma das cidades”. A previsão inicial era que a sede do HUB fosse anunciada no final de 2015.
Em comunicado oficial divulgado no dia 6 de novembro do ano passado, a holding frisou que a decisão de adiamento do anúncio se deve ao prazo de desenvolvimento da “infraestrutura aeroportuária” das três capitais. Porém, especialistas em logística e representantes governamentais do Rio Grande do Norte avaliam que a decisão também teria aspecto financeiro,fato que a companhia já negou.
