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Lei Cascudo: novos conselheiros e discussão em pauta

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A polêmica em torno do espetáculo Um Presente de Natal traz à tona, de novo, a questão da lei estadual de incentivo à cultura Câmara Cascudo. Mesmo aprovado pela comissão da lei, a Fundação José Augusto não conseguiu captar os R$ 300 mil referentes aos custos deste ano, por que não havia mais dinheiro para a renúncia Fiscal. A saída foi o  convênio com uma instituição privada (Casa da Ribeira) para realizar sua 10ª edição.

As discussões envolvendo a lei de incentivo, no entanto, vão além das encenações à céu aberto. A sucessão da nova comissão de quatro representantes da classe artística vem esquentando nos bastidores da cultura. O grupo atual formado pelo cineasta Paulo Laguardia, o poeta Plínio Sanderson e os artistas plásticos Venâncio Pinheiro e Guaraci Gabriel deixam a comissão este ano depois de dois anos. O detalhe curioso é que não existe na legislação um tempo de duração da comissão. Uma reunião com representantes da classe artística para definir o processo eleitoral deve ser marcada em breve. Sabe-se apenas que os artistas que votarem este ano deverão responder um formulário que será disponibilizado no site da FJA e nas Casas de Cultura do interior do Estado. Ficou estipulado também que só os candidatos presentes poderão concorrer ao pleito. Os cadastros das Fundações Capitania das Artes e José Augusto, Anuário da Cultura e cooperativa dos artistas serão usados no cadastro dos artistas.    

Integrantes da comissão atual, Paulo Laguardia e Plínio Sanderson, estiveram na TRIBUNA DO NORTE fazendo um balanço da gestão e prometeram cobrar dos sucessores o debate sobre o modelo da lei. “Temos que sacudir para reformar a lei. Fomos eleitos de forma ridícula e precisamos organizar essa questão da eleição para em seguida voltarmos a discutir a lei”. O produtor Gustavo Wanderley, que representa a Casa da Ribeira, disse que há outras questões pendentes, como o aumento do teto da renúncia fiscal: “Há quatro anos o valor é o mesmo e, nesse tempo, mais de 50 mil pessoas vieram morar em Natal”.

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