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Lembrando Maria Nina

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JAHYR NAVARRO
MÉDICO
Faz precisamente cinco meses que nasceu no lar do dr. Bruno Ricardo Bezerra Fernandes de Oliveira e da dra. Médica Ana Júlia Souto Barreto Rezende de Oliveira a criaturinha mais linda que Deus colocou aqui na face da terra. Recebeu na crisma batismal o nome de Maria Nina Barreto Rezende de Oliveira. Um auspicioso nome para uma criaturinha no conjunto de tantas graças recebidas.

Uma boneca que respira, esperneia que rir quando chora e chora quando sorrir. Fala pelos traços fisionômicos bem orquestrados pelo movimento do corpo num eloquente linguajar que só mesmo seus pais entendem. Dentro deste contexto, sobresai o riso encantador numa graciosa e inata harmonia da qual foi agraciada.

Maria Nina cresce no ritmo normal de toda criança de sua idade. Embora ainda não conheça o sabor do sal e do açúcar, demonstra um apetite voraz pelas frutas e tudo mais que tem direito. A cor dos seus olhos ainda não está totalmente definida. A cor cinza do momento pode sofrer uma transição por outras cores que recordem uma ascendência familiar. Entretanto a cor que prevalecer enaltecerá ainda mais o complexo de beleza que possui.

Contempla-la faz bem aos olhos de todos ante a docilidade agradável que a tudo suplanta. Vê-la e admirá-la é um ato de reconhecimento e de gratidão aos desígnios da natureza. Devemos sempre nos curvar ante a beleza da simplicidade, da pureza e da ingenuidade de uma criaturinha filha de Deus. Um ato que a vida impõe a nós adultos esclarecidos.

Fui à reunião da passagem dos seus cinco meses no apartamento de seus pais num come e bebe-se de alta categoria. As demais ausências familiares estavam justificadas pelo óbvio: a distancia e compromissos assumidos anteriormente. Uma reunião agradável num clima de plena tranquilidade cujo foco central era Nina que transitava de colo em colo e de braços em braços incansáveis. Ela divertia nos gestos expressos e cheios de resmungos numa tentativa de se expressar. Vez por outra ficava parada trancando-se numa quietude que talvez tenha sido a maneira mais fácil que encontrou em ser coletiva no próprio silencio.

Presentes à reunião estavam o dr. Fernando Dantas de Rezende o avô do lado materno e da sra. Dilma de Oliveira avó do lado paterno, a super dedicada bisavó Ana Tereza Barreto Paiva Navarro, seus pais, Nina e este que ora escreve.

A reunião se prolongou por várias horas até surgirem os primeiros sinais da sonolência de Nina. Uma coceira intermitente nas pálpebras, um choraminguando e os constantes bocejos que antecedem o sono. Imediatamente a mãe levou-a para seu quarto onde permaneceu dormindo sob a vigilância constante monitorada por um aparelho nos moldes do celular que ficou o tempo todo ao lado dos pais.

A reunião ainda se prolongou por algumas horas no mesmo clima ameno de seu início. Esgotados todos os temas da reunião, saímos todos a uma só vez deixando a aniversariante aos cuidados de Deus e de pais tão amorosos.
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