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Levy descarta uso do FGTS em oferta de ações do BB

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São Paulo – O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, descartou ontem o uso de recursos do FGTS para a compra de ações na oferta secundária do Banco do Brasil que está sendo estudada. Levy também disse não considerar “significativo” o possível aumento do limite de participação de estrangeiros no capital do banco.

O Banco do Brasil anunciou anteontem que seus principais acionistas estudam uma oferta pública de ações, de cerca de 7,5 por cento do capital total. “Esse não é o espírito da ação usar o FGTS. A estrutura do passivo do FGTS está bem calibrada até para fazer face a certos desafios como os impostos pela decisão do Supremo Tribunal Federal”, afirmou Levy  em referência à determinação de pagamento das perdas decorrentes de planos econômicos.

“Precisa ter bastante cuidado em como usar o FGTS enquanto esse passivo não se completa, qualquer mudança ali só seria prudente de ser imaginada depois de 2010, 2011”,acrescentou.

Questionado se os pagamentos das perdas de planos econômicos antigos inviabilizaram até essa data outras ofertas com recursos do FGTS – como já aconteceu com Petrobras e Companhia Vale do Rio Doce -, Levy afirmou: “Não seria aconselhável”.

Conforme comunicado do BB, as ações para a oferta secundária sairiam de participações detidas pelo próprio banco, pela Previ, pela BNDESPar e pelo Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que tem recursos do Tesouro. O Tesouro é o maior acionista do banco, com 72,1 por cento do capital.

Indagado se os estudos para a venda de ações poderiam ser encerrados em breve, Levy disse que “estamos fazendo esforços”.

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