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Licenciamentos dificultam implantação do 4G em Natal

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Vinícius Menna – *Enviado à Brasília

O presidente da TIM, Rodrigo Abreu, confirmou ontem que o serviço de internet 4G será instalado em Natal até dezembro, conforme prazo estabelecido para as cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol que não farão parte da Copa das Confederações.
Abreu, à esquerda, o ministro Paulo Bernardo, centro, e o presidente da Anatel: serviços em discussão
#SAIBAMAIS#Contudo, ele considera que Natal, assim como outras cidades, apresenta dificuldades do ponto de vista do licenciamento ambiental junto ao Município, gerando dificuldade de expansão de infraestrutura para o aumento da cobertura.

As declarações foram dadas durante coletiva à imprensa realizada ontem, em Brasília, para divulgação do projeto Portas Abertas, que visa dar transparência sobre as ações da empresa para o consumidor, através do site tim.com.br/portasabertas.

Durante o evento, Abreu admitiu que a qualidade dos serviços da companhia caiu e acrescentou que o site tem o objetivo de mostrar os investimentos, a cobertura oferecida e até  incidentes que afetem os serviços.

Com relação às dificuldades no licenciamento ambiental, ele disse que Natal não é a única cidade a ter problemas e que esse impacto afeta não só a instalação para os serviços 4G, mas também outras estruturas de antena no país. “O Brasil precisa avançar em relação à regulamentação da legislação de antenas. No passado essa era uma preocupação muito pertinente, com questões ligadas à saúde e ao próprio impacto urbanístico, mas com a evolução da tecnologia, ficou comprovado que o nível de risco à saúde é desprezível”, disse.

Abreu destacou que houve avanços em relação à integração das antenas à paisagem urbana, incluindo a aplicação do compartilhamento destes equipamentos para vários provedores.

Dificuldade

“Em alguns casos, vemos que talvez a legislação ambiental seja a grande dificuldade de expansão de infraestrutura nas grandes cidades na questão de aumentar a cobertura. Esperamos que haja uma harmonização da legislação para implantação de infraestrutura de antenas por todo o país. Hoje ela é muito díspar. Tem cidades onde é praticamente impossível instalar uma antena”, afirmou.

O vice-presidente da TIM, Márcio Girasole, explicou que os problemas que afetaram o RN e acarretaram no impedimento das vendas da companhia no Estado em 2011 estavam relacionados com questões de transmissão.

“São as linhas que conectam a antena à central da rede, para gerar capacidade de serviço. Entre 2010 e 2011, era mais fácil alugar as redes de provedores que já estão implantados do que construir novas redes. O atraso na entrega dessas linhas gerava congestionamento na transmissão. Tinha o sinal, mas havia um gargalo para transportar esse tráfego na rede”, comentou.

Girasole acrescenta que os investimentos da empresa no Estado em 2011 e 2012 foram, a cada ano, de cerca de R$ 30 milhões. “Em 2013 teremos um crescimento para 40 milhões, patamar que deve se manter no plano trienal”, disse.

Até março, a TIM registrou 1,51 milhão de usuários ativos no RN, sendo líder do setor, com 34,46% do mercado de telefonia móvel potiguar. Entre março de 2012 e março de 2013 a operadora ganhou cerca de 114 mil novos clientes, segundo a Anatel.

*O jornalista viajou à convite da TIM.

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