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Litoral e Agreste devem ter chuvas mais intensas em julho

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As chuvas devem continuar mais frequentes até a próxima semana, mas sem previsão de temporal, em Natal e municípios da região Agreste, de acordo com informações da Emparn. As condições meteorológicas devem levar precipitações também ao semiárido, onde quadra chuvosa chegou ao fim no início deste mês. A intensidade das precipitações e eventuais riscos de alagamentos — especialmente na capital potiguar — será maior no decorrer do mês de julho. Para os próximos dez dias, a previsão da Emparn é que, no Agreste, o acumulado de chuvas seja entre 100mm e 150mm, e no semiárido alguns municípios terão registros entre 20mm a 50mm.

“Sobre a questão se haverá ou não alagamentos, em Natal, por exemplo. É difícil prever. Sabemos que de uma forma geral os modelos não mostram risco de temporal, mas pode ocorrer chuva mais forte em alguma área e isso, aliado à infraestrutura local, contribuir para o surgimento de problemas”, ressalta Gilmar Bristot, gerente do serviço de meteorologia da Emparn.

A baixa incidência de ventos fortes tem contribuído, nos últimos dias, para manter o sistema de chuvas atuando sobre as regiões Agreste e Litoral do Rio Grande do Norte e nos estados da Paraíba e Ceará. Os meses de julho e agosto devem ser mais chuvosos que junho — índices de precipitações abaixo da média na primeira quinzena — e deve esfriar um pouco mais. A temperatura mínima que está em 23,5º vai baixar para 22,5º, com maior incidência do vento em agosto, o que pode levar à sensação térmica de temperatura mais fria.

“O inverno, para o Agreste e Litoral, será normal quanto à média de chuvas. Havíamos previsto registros abaixo da média para o mês de junho, e isso se confirmou”, disse Gilmar. Para os estados de Alagoas, Sergipe e Pernambuco a previsão aponta para índices acima da média, ainda sob influência de sistemas de ventos do Sudeste.

Para os especialistas, mantendo-se esse comportamento de chuvas no Litoral e Agreste do Rio Grande do Norte há melhores condições ao desenvolvimento das culturas em regiões dos vales do Punaú e Ceará Mirim, onde há cultivo de vários produtos comercializados no mercado interno e externo.

O secretário de Obras do Município de Natal, Tomaz Neto, afirma que as lagoas de captação têm passado por manutenção desde o ano de 2016, quando 18 de um total de 57 reservatórios foram escavadas porque estavam bastante assoreadas. “Fizemos a revisão das bombas e instalação desse equipamento em algumas dessas lagoas onde havia necessidade, como na lagoa de Santarém. Lá instalamos mais uma bomba porque era um local onde costumava transbordar e alagar áreas vizinhas”, disse o secretário.

Tomaz Neto afirma que das lagoas de captação de água da rede de drenagem, a única que ainda preocupa é da avenida da Integração, próximo ao viaduto de acesso ao bairro de Ponta Negra. “Estamos em fase de contratação de infraestrutura para bombear a água dessa lagoa até a nova lagoa em construção no San Vale. Com isso, vamos eliminar o problema.

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