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A diferenciação do que é lixo hospitalar do que é lixo comum se resume aos locais nos quais eles estão dispostos. De um lado - aonde fica o prédio do hospital - fica o lixo comum. No outro - ao lado do muro que separa o hospital da Escola Estadual Alberto Torres - fica o lixo hospitalar. No meio, há um espaço reduzido para circulação. A equipe de reportagem esteve no local e constatou dezenas de sacos de lixo comum empilhados. Ao lado, 11 bombonas com lixo hospitalar - sendo duas destampadas - estavam enfileiradas. Além disso, uma grande quantidade de objetos inservíveis e equipamentos hospitalares antigos, se acumulavam no local. Parte desse material faz parte do passivo do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Rio Grande do Norte (Itorn), que funcionou por década no prédio do hoje Hospital Ruy Pereira.
Segundo um funcionário do hospital, que pediu para não ser identificado, por causa do acúmulo de lixo a presença de baratas, moscas e até mesmo ratos, é constante. Em alguns casos, os insetos e roedores acabam circulando pelo hospital, já que existe uma entrada ao lado da área de descarte. O acesso, inclusive, é usado para levar cadáveres ao necrotério. “É um desrespeito com o morto e com a família. Eles descem pelas escadas e precisam ter cuidado com o lixo ou com a lama que fica na porta. Imagine um familiar tendo que vir aqui nessa situação”, comentou indignado.