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Loja abre vagas no RN e atrai 45 mil candidatos

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Sara Vasconcelos
Repórter

A cerca de um mês da abertura da primeira loja no Rio Grande do Norte,  a Leroy Merlin, multinacional especializada em áreas como materiais de construção e decoração, seleciona e treina pessoal para os quadros. Ao todo, 45 mil  currículos foram recebidos nos últimos seis meses em busca das 220 vagas abertas, em diversas funções. O número representa, em média, 204,5 pessoas por vaga, em um cálculo simples. Ontem, cerca de 30 vagas ainda estavam à espera de candidatos.
A empresa tinha 220 vagas e selecionou parte da equipe após receber 45 mil currículos no RN
#SAIBAMAIS#O total é mais de duas vezes superior ao número de desligamentos registrados de janeiro a junho deste ano (21.079), no comércio do Rio Grande do Norte, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho. A diferença entre essas demissões e o total de trabalhadores contratados pelo setor no estado significou -4.326 empregos a menos com carteira assinada na atividade.

A Leroy Merlin, que abre as portas no dia 30 de setembro, estima concluir a seleção até o dia 5 do próximo mês. Até o final de agosto, é possível se candidatar a uma das 30 vagas restantes para os cargos de vendedor e auxiliar de logística. A conjuntura de crise econômica no país com a disparada do desemprego do setor, pondera o diretor regional da Leroy Merlin, Jolair de Souza, somadas à perspectiva de carreira na empresa e de benefícios oferecidos seriam as razões para alta procura por posto de trabalho na loja da marca francesa. 

“Esta é a maior demanda por vagas. O número de interessados em  trabalhar nos surpreendeu. A maior procura tinha sido em Maceió, com 30 mil currículos e já havia nos surpreendido”, observa o diretor regional.
Parte da equipe se prepara para a estreia: Ainda há oportunidades
Candidatos
Além do volume, Souza chama atenção para a qualificação do pessoal. Do total,   32% são de pessoas com ensino superior completo e 23% de pessoas cursando faculdade em diversas áreas de conhecimento, que veem no comércio o meio de ingressar ou tentar uma recolocação no mercado de trabalho.  A escolaridade, segundo ele, tornou ainda mais difícil a seleção.

“Temos pessoas qualificadas tanto para as vagas de gerência, quanto para as  de vendas, a ponto de termos que pedir ajuda para selecionar pessoal”, afirma. 

A triagem de currículos foi dividida entre o  setor de Recursos Humanos e gestores do escritório em Natal, Fortaleza, Maceió e até pelo Nacional – dependendo do cargo.

Sem informar os valores, Souza afirma que além do “salário acima do piso pago pelo mercado local”, os funcionários são atraídos pelo pacote de benefícios com planos de saúde, de previdência, odontológico, cesta básica e uma série de cursos de formação e treinamentos de pessoal. “No final, os benefícios e o investimento que fazemos em pessoal é considerado vantagem por quem busca emprego. Temos casos de vendedor que chegou a diretor de loja, de assessor de logística que virou gerente, isso estimula as pessoas”, disse.

Ao todo, são 18 vagas de coordenador comercial, dez para gerentes, dez vagas para o setor administrativo e as demais para  assessor de vendas, assistentes de logística e auxiliar de logística.

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