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Lula pede oposição sem ódio

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PRESIDENTE - Lula inaugurou o trecho da Ferrovia Norte-Sul e uma usina de biodiesel em TocantinsAraguaína, TO (AE) – Em mais uma cobrança pública para que a oposição vote projetos de interesse do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem, em Araguaína, no Tocantins, que a oposição “deixe o ódio debaixo da mesa” em favor das propostas para o desenvolvimento do País. “Não tem problema que um inimigo meu me faça crítica todo dia; pode fazer. Mas quando tiver um projeto no Congresso Nacional, que não é um projeto de interesse do presidente, mas do interesse da Nação brasileira, eu peço pelo amor de Deus: vamos deixar o ódio debaixo da mesa e vamos votar nas coisas que esse país precisa. Esse país não comporta mais briga pequena”, discursou, de improviso, na inauguração de um trecho de 153 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul.

A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).  Embora tenha ressaltado que a maioria no Congresso tem trabalhado em prol do País, Lula afirmou que “a verdade nua e crua é que tem gente que não quer que o Brasil dê certo”. Em seguida, fez auto-elogios e destacou, sobretudo, sua “humildade”. “Eu tenho a humildade de conversar com os meus opositores. Eu aprendi uma lição quando um lutador de boxe derruba o outro. Não é o que cai quem levanta para cumprimentar o que ganhou, é o que ganhou que humildemente se agacha para cumprimentar o que foi derrotado”, ilustrou.  No melhor estilo de candidato, Lula afirmou que o Brasil vive um momento único e nunca esteve “tão arrumado e preparado” como agora. “No primeiro mandato o que fizemos foi preparar o Brasil, que estava desarrumado, desesperançoso e sem rumo. Fizemos um sacrifício imenso.” Agora, disse, é hora de investir na melhoria dos programas sociais.  “Não precisamos mais ficar pensando na estabilidade da economia porque ela já está estabilizada, não precisamos mais ficar preocupados com a inflação porque ela já está efetivamente controlada, não precisamos ficar pensando na dívida com o FMI porque não devemos nada, nenhum centavo, ao FMI. Nós agora temos de pensar em cuidar do povo brasileiro, dos mais pobres.” Lula disse ainda que as obras do PAC “vão levar o País ao Primeiro Mundo”.  Na inauguração do trecho da ferrovia que liga Araguaína e Aguiarnópolis, Lula fez um mea-culpa, lembrando que quando o ex-presidente José Sarney decidiu fazer a obra, em 1987, ele foi um dos que criticaram a proposta, dizendo que “o projeto ligaria o nada a lugar nenhum”. Para inaugurar o trecho que custou R$ 458 milhões, Lula desembarcou em Babaçulândia e, de lá, seguiu de trem até Araguaína. Também no Tocantins, o presidente inaugurou em Porto Nacional a usina de biodiesel da Brasil Ecodiesel.

Segurança frustra protesto dos servidores do Ibama

Porto Nacional, TO (AE) – Mais um protesto de servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) esperava ontem (18) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chegada à cerimônia de inauguração da Usina de Biodiesel da empresa Brasil Ecodiesel, em Porto Nacional, a 60 quilômetros de Palmas. Este tipo de protesto tornou-se rotina nas visitas que o presidente Lula tem feito pelo País. Ontem, no entanto, os seguranças do Palácio do Planalto impediram que os 12 manifestantes, que portavam cartazes contra a divisão do órgão, entrassem no local onde seria realizada a solenidade.

“Democracia, democracia”, gritavam eles, protestando contra o fato de terem sido impedidos de entrar. “Queremos entrar, não querem deixar”, insistiam ele, indignados com a postura dos seguranças presidenciais.

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