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Macron aderiu à cloroquina

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Alex Medeiros
Ontem, durante a videoconferência dos líderes do G20 para tratar do combate global ao coronavírus, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro defendeu sua tese de os esforços das nações para conter a pandemia venham acompanhados de ações concretas de estímulo à economia. No momento da reunião virtual, milhares de comerciantes no Brasil discutiam uma retomada das atividades, em virtude dos primeiros sinais de caos que antecedem a chamada segunda onda.
Esta onda posterior ao confinamento das pessoas é composta de desemprego, fome, depressão, saques e o estabelecimento do caos, que transformar um país em terra de ninguém. Bolsonaro aproveitou a reunião e usou parte do seu tempo de fala para expor sobre a experiência brasileira nos testes da hidroxicloroquina, assunto que foi tema ontem no artigo de abertura aqui da coluna. E horas depois, o governo da França decidiu usar a droga antimalária.
O que era até então controverso no país de Emmanuel Macron, o tratamento à base de cloroquina do professor e especialista em doenças infecciosas, Didier Raoult, foi prontamente autorizado pelo ministro da saúde, Olivier Veran.
A autorização, assim como no Brasil (será adotado também na Espanha), é para uso imediato em pacientes afetados pelo Covid-19 que estejam hospitalizados e que os hospitais estejam todos com uma boa infraestrutura.
A decisão foi anunciada logo após a conferência digital do G20 pela Agência de Medicamentos. O professor Raoult agradeceu ao ministro, mas sem antes tecer críticas ao Conselho Científico que fazia oposição ao seu tratamento.
O decreto francês publicado ontem regulariza o uso da hidroxicloroquina e valida cientificamente as ações de Didier Raoult com o remédio. Ele é um dos mais respeitados infectologistas do mundo e uma referência para os colegas.
Um outro decreto também regulamento o uso do Plaquenil, remédio de combate à malária e muito utilizado também em pacientes de lúpus e artrite poli-reumática. Mas não poderá ser prescrito por médicos fora dos hospitais.
Na França, a hidroxicloroquina poderá ser usada em associação com o Lopinavir (ou Ritonavir) a partir de receita assinada e tem que ser administrada na presença de um médico e especificamente para doentes com o Covid-19.
Embora o decreto não estabeleça o tamanho da dose, o professor Didier Raoult explicou a dosagem definitiva, com 600 mg administrados em três partes todos os dias . Ou seja, 200 mg por vez durante um espaço de dez dias.
Já a droga azitromicina, um antibiótico, também citada por Jair Bolsonaro, será administrada na França em comprimidos de 250 gramas. Ela consegue conter a pneumonia bacteriana que ataca todos os pacientes idosos do coronavírus.
O professor Raoult é hoje na França um equivalente a Luiz Henrique Mandetta no Brasil durante a pandemia. Ele é quem está à frente do combate diário e incansável. Criaram o perfil no Facebook “Didier Raoult vs Coronavírus. Ontem já tinha superado a marca de 200 mil seguidores.
Xô, quarentena
Os brasileiros conseguiram levantar em dimensão mundial a hashtag #ChegadeQuarentena, que depois de se tornar ontem a primeira mais replicada no Brasil ficou também entre as primeiras dos TTs internacionais.
Vírus do pânico
Risível, para não dizer escroto, assistir jornalistas das grandes mídias vomitar teses e pitacos sobre o coronavírus. Gente que na primeira febre de um filho se dana em pânico buscando pediatra, e agora entendedores das patogenias.
Ao trabalho
Parabéns aos valorosos comerciantes dos bairros do Alecrim e Cidade Alta, que decidiram reabrir suas lojas a partir de segunda-feira. Sabem que governo nenhum vai pagar seus milhares de funcionários com as esmolas sociais.
Na Bahia
E o governador baiano Rui Costa (PT) surpreendeu o submundo político ao defender durante transmissão no YouTube que os prefeitos da Bahia mantenham o comércio das suas cidades aberto. O petista percebeu o caos.
Quem diria?
Um dos mais radicais e porra-loucas militantes da esquerda delirante, o carioca Marcelo Freixo, defendeu em reunião com o governador Wilson Witzel uma proposta antagônica ao isolamento horizontal, pra evitar o pandemônio social.
Mimizentos
Durante a quarentena, diversos profissionais das áreas de Exatas e Biológicas se mantém nas ruas, nos hospitais, batalhando em favor dos afetados pelo Covid-19. A turma de Humanas está no Facebook fantasiando a revolução.
Defesa
O perfil oficial do Ministério da Defesa no Twitter atingiu nos últimos dias 500 mil seguidores. Na mensagem de agradecimento, o aviso que há “informações com oportunidade, ética e transparência”, o oposto do que faz a Globo.
Oriente Médio
Maior foco de contágio do coronavírus na região, o Irã está acusando diretamente os EUA como responsáveis pela pandemia. O líder supremo Ali Khamenei disse que Donald Trump enviou o vírus por intermédio de militares.
COLUNA
Casa de Papel 
A atriz espanhola Clara Alvarado, que interpretou a refém Ariadna Cascales na série Casa de Papel, se juntou às tropas de solidariedade que combate o coronavírus, atuando como enfermeira. A quarta temporada da obra estreia dia 3 de abril, sexta-feira. 
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