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Madonna Mama do Pop

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Você ainda irá precisar de mim, ainda irá me alimentar, quando eu estiver com sessenta e quatro? A pergunta foi feita pelos Beatles em 1967 na canção “When I’m Sixty-Four”, inserida no lado B do revolucionário disco “Sgt Peppers”. Hoje quem faz 64 anos é a cantora Madonna, que mesmo inserida na frase da “Oração ao Tempo” de Caetano “e quando eu tiver saído para fora do teu círculo”, continua sendo necessária e ainda alimenta a velha cultura pop.
Madonna gera manchetes polêmicas desde quando entrou em cena no primeiro álbum de 1983, que leva seu nome, e no segundo de 1984 “Like a Virgin”, lá se vão quatro décadas. Passou por tempestades muitas vezes, geralmente oriundas da própria boca soprando controvérsias. Da aura de virgenzinha no primeiro videoclipe da MTV à estampa sedutora do álbum “Erótica”, de 1992 (além do livro Sex), ela consolidou o mito em torno de si.
Algumas polêmicas envolvem a figura de Jesus em épocas distintas. Nos anos 90 disse que ele era sensual, depois comentou que o filho de Maria (Madonna em italiano) aprovaria o aborto, e quis conversar com o Papa sobre o assunto. 
De tanto citar Jesus (sua formação é católica), namorou com um em 2009, o brasileiro Jesus Luz, um ano após fazer show aqui. Em 2013 disse que quando se tem 25 anos é fácil ser ousado, especialmente quando se é estrela pop.
Minha relação musical com Madonna é similar a de Michael Jackson, ambos artistas monstruosos no contexto do rock, mas que explodiram quando minhas preferências já estavam arraigadas no pop rock das décadas de 1960 e 1970.
Mas tenho alguns discos de vinil dos dois, assim como respeito suas histórias de grande relevância. Uma vez em Buenos Aires fiz questão de ir na sacada do hotel Four Seasons, onde em 1996 ela acenou para uma multidão lá embaixo.
Em 2009, quando ela namorava o brasileiro, arrisquei um texto de ficção científica. Um arqueólogo num paradoxo de tempo, mil anos adiante, encontra uns pergaminhos virtuais sobre um mega-show musical ocorrido no Brasil.
Confuso pela imprecisão histórica do seu deslocamento no tempo-espaço, o astronauta da ciência viu seu computador de bordo misturando séculos, gerando leituras híbridas no monitor da sua espaçonave de sólido carbono.
Ora, sua antiga dúvida quanto à narrativa bíblica do livro do Gênesis, que nunca lhe deu garantias para refutar o incesto seminal da literatura religiosa, agora aumentava diante da nova informação sobre namoro entre mãe e filho.
Ele jamais entendeu como a família de Adão e Eva se multiplicou, sem com isso não incorrer contato sexual entre irmãos, ou entre pais e filhos. Como entender a escritura sobre o namoro entre nossa senhora e seu próprio filho?
E estava lá, com todas as letras, na tela brumosa do equipamento da nave: foi no Brasil, a nação preferida do deus cristão, que ocorreu o enlace passional da Madonna com Jesus. Ela, uma cinquentona, e ele, um garotão de 21 anos.
O arqueólogo do futuro não compreendia o indício de incesto histórico. Já fora difícil tentar compreender o engendramento parabólico da gestante que parira um bebê sem ter tido relação sexual. E o pior, mantendo-se virgem após parto.
E por que no velho livro que lera nas pesquisas realizadas não havia aquele namoro lúdico em solo brasileiro? Quantas versões teriam sido produzidas naqueles mil anos, além das tradicionais dos apóstolos, dos reis e dos papas?
O navegante à deriva pelo espaço-tempo só conhecia na relação Madonna-Jesus a famosa imagem da arte-sacra, popularizada por Leonardo da Vinci: uma virgem com seu menino nos braços. Mas não um nos braços do outro. 
Havia lido tudo sobre a virgem Maria. Conhecia passagens misteriosas sobre o Concílio de Éfeso, o instante da História em que a igreja católica aceitara a virgem na condição de mãe de Deus. Considerara até a ficção de Dan Brown.
Mas ali, planando sua nave sobre um planeta destroçado, colhendo resíduos do que foi a aventura da raça na Terra, o cosmonauta conclui ter matado uma charada milenar, o tal do “santo graal”: Madonna e Jesus in sex concert.
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