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Maduro fala em tentativa de golpe

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi nesta quarta-feira, 23, para a janela do Palácio Miraflores, sede do governo, em Caracas, acompanhado da mulher e assessores, para discursar para manifestantes favoráveis a ele que cercavam o edifício. O venezuelano disse que se manterá no poder e resistente ao que chamou de tentativa de golpe e batalha contra a guerra econômica. Ele segurou uma bandeira da Venezuela em tamanho grande.

Em discurso emocional na sede do governo venezuelano, Nicolás Maduro diz que não recuará


Em discurso emocional na sede do governo venezuelano, Nicolás Maduro diz que não recuará

#SAIBAMAIS#Com um discurso emocional, Maduro ressaltou que foi eleito legitimamente e anunciou o rompimento das relações políticas e econômicas com os Estados Unidos. “Governar cada vez mais das ruas e perto do povo para resolver todos os assuntos”, disse. “Peço a todos, vamos fortalecer a legitimidade e o poder do Estado em defesa da paz e da democracia venezuelana.”

O discurso de Maduro ocorreu pouco depois de o deputado federal Juan Guaidó se declarar presidente interino da Venezuela. Guaidó fez o juramento de promover eleições e trabalhar pela queda de Maduro durante as manifestações de hoje em Caracas. Pelo terceiro dia consecutivo, a Venezuela vive sob a tensão de protestos contra Maduro.

Diante da pressão, Maduro convocou seus simpatizantes a sair às ruas. A palavra de ordem dita pelo presidente venezuelano foi: “Leais sempre, traidores nunca”. Ele relembrou sua história política. “Eu me formei nos bairros de Caracas e nas assembleias de trabalhadores”, disse Maduro numa referência indireta a Guaidó que tem dois cursos superiores e pós-graduação.

Maduro avisou que o governo da Venezuela estava rompendo as relações diplomáticas e políticas com o governo dos Estados Unidos. “Por estar em curso um plano golpista [contra o nosso] país.” O presidente norte-americano, Donald Trump, foi um dos primeiros líderes estrangeiros a reconhecer Guaidó como presidente interino.

O presidente venezuelano aproveitou para atacar o governo do Equador, comandado por Lenín Moreno. Segundo ele, o país promove ações de discriminação contra os imigrantes venezuelanos que buscam refúgio na região. Ele o atacou com vários adjetivos.

No discurso, Maduro chamou o povo venezuelano a manter a mobilização para defender a ameaça de golpe. Ele criticou o que chama de “invisibilização do povo bolivariano” pelos meios de comunicação do país e internacionais. “O povo é o único que elege presidente na Venezuela. Só o povo pode, só o povo tira. Não queremos voltar ao século 20 de golpes de Estado. O povo venezuelano diz não ao golpismo”.

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