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Mais categorias param na segunda

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Rafael Barbosa – repórter

Desde o início, o Governo Rosalba Ciarlini vem enfrentando uma onda de greves. E as paralisações que já atingem a Polícia Civil e a Saúde Estadual, devem engrossar a partir da segunda-feira, 12, quando os servidores da pasta de Educação e do Instituto Técnico-científico de Polícia (Itep) também paralisam as atividades. Todos ainda procuram negociação com o Executivo.
Policiais Civis estão parados por melhores condições de trabalho
Também hoje, os delegados da Polícia Civil param as atividades, com a promessa de estender a paralisação de advertência aos dias 13 e 15 deste mês, terça e quinta da semana que vem. Nesta quinta-feira, 8, a categoria realiza um ato público na Assembleia Legislativa.

Segundo a Associação do Delegados (Adepol), a categoria busca justamente a abertura de um “canal de diálogo” com o Governo, para encontrar soluções para os problemas da classe, bem como superação da grave crise enfrentada pela Policia Judiciária do Estado. Os pleitos dizem respeito à falta de estrutura e insuficiência de efetivo.

Os agentes da Polícia Judiciária estão há três dias parados. Djair Oliveira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol), confirmou que ainda não houve contato por parte do Executivo Estadual. “A greve está só começando”, enfatizou. Com a paralisação da Polícia Civil, as delegacias especializadas não estão funcionando. De acordo com a delegada da Delegacia Especializada da Mulher (Deam), Rafaela Ludmila Dantas,  a DP está fazendo apenas o Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO), que é uma qualificação dos envolvidos com informação como nome, endereço, profissão e local de residência, sem investigação.

Ao contrário das delegacias especializadas, as Delegacias de Polícia Distritais  não estão totalmente fechadas, apesar das exceções. Com a greve, os policiais estão fazendo apenas flagrantes e BO para liberação de corpo no Instituto Técnico e Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN). Os grevistas cobram do governo aumento do efetivo com a nomeação dos aprovados no último concurso, vale alimentação para os policiais civis, revisão do plano de cargos, carreira e vencimentos, auxílio saúde e melhores condições de trabalho.

A situação vai se agravar com a adesão do Itep. A partir de segunda, somente o serviço de recolhimento de cadáveres estará funcionando. “Não serão feitas perícias ou emissões de documentos”, confirmou Djair Oliveira. O pleito deles diz respeito a Lei Orgânica que vai regular as atividades do Instituto. “Está no gabinete Civil do Governo. Queremos que eles encaminhem à Assembleia Legislativa para votação”, explicou o sindicalista.

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