Até o final da tarde de ontem, foram vacinadas no Rio Grande do Norte 21.224 crianças de zero a cinco anos contra doenças como BCG, hepatite B, pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral Poliomielite (VOP), Rotavírus, Pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, Febre Amarela, Tríplice Viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) e DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche). Esta última foi a que teve o maior número com 5.401 de aplicações.
A ação faz parte da campanha nacional de vacinação denominada “Multivacinação 2012” que tem o intuito de atualizar a caderneta de vacinação de crianças de todo o Brasil na faixa etária citada. Vale lembrar que quem está com o cartão de vacinação em dia não precisa comparecer ao posto para realizar o procedimento. O objetivo é de reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal e, consequentemente, diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser prevenidas.
O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destacou a importância desta ação. “É a primeira vez que realizamos no Brasil um tipo de campanha como esta, com a oferta de todas as vacinas para atualizar o cartão da criança. Como o Programa Nacional de Imunizações oferece um número grande de vacinas – que são aplicadas em períodos diferentes – não é raro as crianças estarem com o calendário atrasado”, ressaltou.
De acordo com o secretário, se o calendário de vacinação não estiver em dia, a criança fica desprotegida até que ocorra a atualização. “Por isso esta campanha é importante. Se a criança está com o calendário totalmente atualizado, não vai tomar vacina, mas se estiver com alguma atrasada, precisa receber as doses naquele momento”, afirmou o secretário.
Entre os 34 mil postos espalhados pelo país que realizam a aplicação de vacinas, os do estado do Maranhão no Nordeste e os São Paulo a nível de Brasil aprensentaram os maiores números, com 73.804 e 265.774, respectivamente.
A campanha segue até a próxima sexta-feira (24) e é realizada em conjunto entre o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o país. Para a operacionalização desta estratégia, o Ministério da Saúde repassou R$ 18,6 milhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos estaduais e municipais.
