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Mais financiamento

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Na primeira metade da safra agrícola 2009/2010, a tomada de crédito pelos produtores rurais ultrapassou R$ 41 bilhões, 18%  mais do que no mesmo período do ciclo passado, de  julho a dezembro de 2009. O levantamento, realizado pelo Departamento de Economia Agrícola (Deagri) aponta resultados de ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para apoiar as cooperativas, média agricultura e a produção sustentável. Além desse montante, destaca-se a aplicação de cerca de R$ 7 bilhões na agricultura familiar, totalizando R$ 48 bilhões, aproximadamente. O crédito de custeio do Programa de Geração de Emprego e Renda Rural foi seis vezes maior na primeira metade da safra 2009/2010 do que o total  aplicado na anterior. Mais de R$ 1,5 bilhão foram contratados por médios produtores rurais.

Juros

Um aumento de R$ 4 bilhões entre as aplicações em custeio e comercialização a juros controlados, que são os recursos mais baratos para o produtor, apontam para um melhor desempenho em relação ao ano passado, saindo de R$ 23,4 milhões para R$ 27,3 milhões.

Inspeção

A família Santana (Max Eufrásio de Santana) e os sócios foram avisados pelo Incra de uma inspeção na Fazenda Matas/Canabrava, situada no município de Pureza, com uma área de 2.551,00 hectares, uma das maiores do Estado. A vistoria Agronômica de Supervisão, a partir de terça-feira até sábado (13), segundo o Incra, objetiva “apurar o cumprimento de sua função social”. 

Máquinas   

O ritmo das vendas de máquinas agrícolas perdeu o fôlego neste começo de ano. Dados Anfavea mostram que foram negociadas em janeiro 4,6 mil unidades, ante as 5,5 mil de dezembro. O resultado é o pior desde julho do ano passado. Em comparação a janeiro de 2009, no entanto, quando o setor ainda vivia sob a sombra dos efeitos da crise financeira mundial, o desempenho foi 48,9% melhor.

Aumento de preço

Após um mês de janeiro de fraca comercialização no mercado do boi gordo, a expectativa é de aquecimento em fevereiro, com preços mais altos. Até a semana passada, a oferta permaneceu baixa e os preços praticamente estáveis. A partir de agora é esperado aumento da demanda, pois os estoques estão baixos e as escalas de abate, curtas. Segundo a Scot Consultoria, no Triângulo Mineiro a oferta escassa já fez o preço do boi gordo subir para R$ 68 à vista e R$ 70 a prazo, livres do Funrural. No Centro-Oeste as chuvas mantêm o mercado firme. Em Campo Grande (MS) a arroba continua sendo negociada a R$ 68 à vista e R$ 70 a prazo, livres. Ainda segundo a Scot, começa a surgir preocupação de que haja concentração das vendas quando as chuvas cessarem e facilitarem os embarques.

1- A lavoura de feijão está agora 100% mecanizada, com a utilização de colhedoras adaptadas, onde o produtor consegue reduzir custos e driblar dificuldade de conseguir mão de obra. Oferece a  vantagem econômica de  manter a raiz da planta no solo em vez de arrancá-la e deixar a área exposta e sujeita à erosão.  Pela primeira vez este ano, nas lavouras de feijão do sudoeste paulista, maior região produtora do Estado, prevaleceu a colheita com 100% de mecanização.

2- O Instituto Agrônômico (IAC-Apta) lançou em janeiro uma variedade de abacaxi. Batizado com o nome IAC fantástico, a cultivar apresenta diversas vantagens em relação às variedades mais utilizadas para o plantio comercial, como a smooth cayenne (também conhecida como havaí ou bauru) e a pérola. A maior resistência à fusariose, doença causada por um fungo e que é considerada o maior problema para a cultura de abacaxis, é a primeira delas.

3- A alemã Bayer deixou de produzir vacinas contra febre aftosa no Brasil. Um dos mais lucrativos segmentos do mercado de saúde animal do país passa a ter agora apenas quatro fabricantes autorizados pelo Ministério da Agricultura: Merial, Pfizer , Vallée e Intervet/Schering-Plough, que têm capacidade instalada suficiente para suprir a demanda nacional pela vacina. O grupo alemão decidiu fechar sua unidade de Porto Alegre depois do aumento do custo de produção registrado pela empresa na planta gaúcha.

Funrural acaba

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou  a cobrança do Funrural – Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural. A derrota pode custar R$ 13 bilhões aos cofres públicos. O valor, estimado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), é referente ao que foi cobrado dos contribuintes nos últimos cinco anos. A contribuição do Funrural, de 2,2% sobre a receita bruta, é paga pelos produtores rurais na venda de mercadorias. Mas os frigoríficos foram obrigados a reter e repassar o tributo ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e ingressaram na Justiça contra a cobrança. A decisão do STF deve criar uma nova disputa. Os frigoríficos argumentam que têm direito a receber o que foi pago indevidamente. Com o fim do Funrural, o governo federal deixará de arrecadar cerca de R$ 2,5 bilhões por ano. Para o procurador-adjunto Fabrício da Soller, haverá “um enorme impacto no orçamento da seguridade social, que já é deficitário”.

Missões 

Treze missões internacionais para promover o agronegócio brasileiro no exterior, neste ano, constam no calendário preliminar, divulgado na terça-feira (2), para representantes de entidades exportadoras. A primeira missão visitará Dubai (Emirados Árabes Unidos), entre 21 e 24 deste mês. O Mapa levará empresas de alimentos e bebidas à Gulfood, maior feira do setor na região. Segundo o diretor de Promoção Internacional do Agronegócio, Eduardo Sampaio, o Oriente Médio é mercado promissor para os produtos agropecuários brasileiros.

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