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Mais RN: Oportunidades a caminho

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Itaércio Porpino
Repórter

Em setembro ou, no mais tardar, novembro, o Programa Mais RN – pacto pelo desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte – apresentará os planos de negócios das oportunidades prioritárias para o Estado e indicará os projetos estruturantes para o setor público. Os planos vêm sendo desenvolvidos a partir de uma estratégia sustentada em metas e objetivos realizáveis ao longo dos próximos 20 anos, com a finalidade de montar uma carteira dinâmica de projetos e estruturar uma agência de promoção de investimentos que possa gerir essas oportunidades, ligando o setor público e o empresariado.
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O economista Rodrigo Suprani, assessor técnico corporativo do Mais RN, ressalta que o resultado desse trabalho para a sociedade é a organização do que é o Rio Grande do Norte e a identificação de onde estão os recursos, sejam humanos ou naturais, e a partir daí, as oportunidades e projetos.

“E essa carteira é dinâmica. Ela pode acolher novos projetos ou excluir aqueles que não tenham viabilidade, mas o mais importante é que vai existir know how para receber o investidor no Rio Grande do Norte”, diz Suprani.  “Hoje, a informação está difusa, por isso os investidores não sabem com quem falar. Mas já estamos começando a mudar isso”, diz o assessor técnico corporativo do Mais RN. De acordo com ele, atualmente já se tem um diálogo maior da indústria com o governo.

#SAIBAMAIS#“As instituições estão trabalhando juntas para realizar investimentos que podem ser importantes para o Estado, como por exemplo essa história do hub do Aeroporto [Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante], com todos dialogando, trabalhando juntos, mostrando o que pode ser trazido de positivo. O pacto parece que está dando seus primeiros passos e com isso vão saindo as oportunidades”, completa.

Suprani explica que o Mais RN é um plano de 20 anos. Porém, não significa que não se possa desenvolver ações pontuais desde já. Há ações de curto, médio e longo prazo. Com a estratégia de desenvolvimento econômico, alguns investimentos deixarão de estar represados justamente porque haverá conhecimento e o ambiente de negócio ficará mais positivo, resultando em investimentos locais e gerando emprego e renda. “Isso é bom para todos os setores da economia. Para o governo, que arrecada, e para as pessoas, porque há geração de empregos. Os impactos são diversos, tanto na iniciativa privada quanto no setor público e na vida das pessoas”.

Ao idealizar o Mais RN, o interesse da Federação das Indústrias (Fiern) foi levar adiante algo que desde os anos 70 não  existia no RN, que é o planejamento estratégico. Esse planejamento está sendo desenvolvido em cima de quatro eixos: infraestrutura, educação, gestão pública e empreendedorismo.

“A proposta principal do projeto é de um amplo pacto pelo desenvolvimento, com a finalidade de reverter um cenário que é de pessoas trabalhando de forma independente, quando muitas vezes podem trabalhar conjuntamente para desenvolver algo mais positivo”, conclui  Rodrigo Suprani.

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