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Mais um trimestre perdido

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Luiz Antônio Felipe

A “prévia” do PIB, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central  cai 0,28% em março e tem contração de 0,68% no trimestre. O desempenho, medido pela série com ajuste sazonal, veio após retração de 0,98% em fevereiro (dado revisado de queda de 0,73% divulgada anteriormente). Na comparação com março de 2018, o IBC-Br apresentou queda de 2,52%. Nos 12 meses até março, o indicador registrou alta, de 1,05%. A recessão do primeiro trimestre já está no retrovisor, com âncora lançada para o atual trimestre que fecha em junho. Mais um período recessivo de abril a junho não está descartado.

Indicador

O IBC-Br, de frequência mensal, é calculado a partir de indicadores da produção dos três setores da economia: agricultura, indústria e serviços. O PIB mede a soma dos bens e serviços produzidos no país tanto pela ótica da produção quanto pela ótica do consumo das famílias, empresas e governo. Os dados utilizados são mais abrangentes e desagregados.
Varejo
Pela mediação da Mastercard, as vendas no varejo cresceram 1,9% no primeiro trimestre de 2019. Portanto, o varejo brasileiro fechou o primeiro trimestre do ano com um crescimento moderado. Com o carnaval e três dias úteis a menos que no ano passado, março foi o mês mais fraco até agora, com queda de 1,6% no comparativo com o mesmo período de 2018.

Volatilidade
O mercado operou ontem com o dólar em alta e a bolsa caindo durante as operações. Sintomas da volatilidade na política e no mercado externo. O perde e ganha é comum nestes momentos, exigindo mais atenção e cautela por parte dos investidores. No mercado de petróleo, a cotação recuava muito pouco, sem grandes interferências.

Chuvas

Muita chuva no Sudeste e no semiárido do Nordeste. No RN foram registradas chuvas volumosas no Oeste, com 218mm em Portalegre e no Agreste, com 89,5mm, em Coronel Ezequiel. Mais açudes cheios para atravessar o período seco.

Superávit menor
 Cai o superávit da balança comercial, mas as commodities garantem o crescimento do volume exportado. O saldo da balança de abril foi de US$ 5,9 bilhões, o que levou a um saldo acumulado no primeiro quadrimestre do ano de US$ 16,4 bilhões, inferior ao registrado em igual período de 2018, de US$ 18,2 bilhões. A queda no saldo é explicada principalmente pela piora na balança comercial com a Argentina que passa de superavitária para deficitária, uma perda de US$ 3,1 bilhões, seguida da perda com a União Europeia (queda de US$ 1,4 bilhões entre o superávit do primeiro quadrimestre de 2019 e o de 2018) e da China, perda de US$ 900 milhões.

Madeira

A exportação de produtos florestais alcança US$ 2,8 bilhões no 1º trimestre de 2019, como saldo da balança comercial do setor encerrando o período com avanço de 2,8%. O Boletim Cenários Ibá, produzido pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá),  destaca a celulose, que cresceu 3,3% no período, com a China sendo o principal mercado da celulose brasileira, adquirindo US$ 856 milhões do produto.

Demissões

Um recorde de 18% de presidentes de empresas que foram substituídos no ano passado, com mais executivos de alto escalão sendo demitidos por falta de ética do que por fraco desempenho ou desentendimento com o conselho de administração, segundo um estudo da consultoria PwC.

Guararapes (I)

Mesmo com a receita líquida total crescendo 8,4%, atingindo R$ 1,622 bilhões, o lucro líquido do gruo Guararapes/Lojas Riachuelo somou apenas R$ 29,3 milhões no primeiro trimestre de 2019, uma queda de 42,7%, comparada ao mesmo período de 2018. Vendas menores e os custos puxaram o lucro pra baixo. Já a Guararapes, no primeiro trimestre de 2019, produziu 8,5 milhões de peças uma queda de 5,9% ante nove milhões de itens registrados no 1T18. A Guararapes faturou R$ 283,5 milhões para a Riachuelo de janeiro a aarço de 2019.

Guararapes (II)

A Receita da Operação Financeira totalizou R$ 590,8 milhões no 1T19, 20,9% maior que os R$488,6 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. No 1T19, os destaques ficaram para a Receita de Empréstimo Pessoal e Saque Fácil que apresentou crescimento de 52,4%, passando de R$ 125,1 milhões no 1T18 para R$ 190,8 milhões no 1T19.

Shopping

A receita líquida do shopping Midway totalizou R$ 16,6 milhões no mesmo trimestre, 2,3% maior que os R$ 16,2 milhões registrados no mesmo período de 2018. O desempenho apresentado é reflexo da redução das perdas contratuais e da provisão para perda dos aluguéis vencidos há mais de 90 dias. Hoje a  companhia possui cerca de 800 mil m² em área bruta construída.

Gastronomia

O Restaurante Madero vai abrir as portas no Natal Shopping. A rede, que produz os hambúrgueres, irá ocupar um espaço de destaque na Alameda Gourmet do Natal Shopping, em uma loja com 570m². As obras da reforma começam em junho e a previsão é de que o restaurante abra no segundo semestre. Atualmente, são mais de 120 restaurantes que faturaram em 2017, R$ 510 milhões.
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