quinta-feira, 25 de abril, 2024
30.1 C
Natal
quinta-feira, 25 de abril, 2024

Manifestantes continuam nas ruas

- Publicidade -

Em 25 estados e no Distrito Federal, houve novas manifestações que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff e contra a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Também houve atos favoráveis ao governo federal em algumas capitais.
Em Brasília, manifestantes volta a ocupar a via em frente ao Palácio do Planalto e pedem a saída da presidente da República
No Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federa, Paraíba e Rio Grande do Norte foram registrados protestos a favor do governo federal.

As manifestações contra a presidente Dilma Rousseff e o PT foram no AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE,PR, RJ,RN, RS, RO, RR, SC, SE, SP e TO. Houve registros de alguns conflitos localizados, mas a maioria dos atos foram pacíficos.

Em Natal, os protestos se concentraram na avenida Salgado  Filho, próximo ao cruzamento com a Bernardo Vieira.

#SAIBAMAIS#Em São Paulo, manifestantes contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff montaram uma verdadeira vigília de protestos na Avenida Paulista desde o anúncio de que o ex-presidente iria ocupar o Ministério da Justiça, por volta do meio-dia de ontem. Muitos manifestantes viraram a noite no local escolhido como concentração do ato – em frente ao prédio da Fiesp.

A revolta dos participantes, aumentou após a divulgação do diálogo de Dilma e Lula, no início da noite de quarta-feira. Os manifestantes interpretam que Lula tentou fugir do juiz Sérgio Moro, uma vez que, como ministro, o petista ganha foro privilegiado e só pode ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal

Participantes do protesto contra Dilma realizado no domingo classificaram os atos dos dois últimos dias como os mais espontâneos. “Ninguém combinou nada pela internet e nem foi convocado por grupos com interesses políticos, como os que estavam aqui no domingo”, disse a empresária Ivan Soares Dalila, de 60 anos. Ela e a família participaram do ato do final de semana.

O auxiliar administrativo Marcelo Silva, de 21 anos, não foi ao protesto de domingo por se sentir “usado como massa de manobra” por partidos de oposição. “Hoje (quinta-feira, 17) é completamente diferente. A revolta não foi ditada por ninguém. A população viu com os próprios olhos.”

O manifestante Bruno Balestrero disse que estava na Paulista desde as 23h30 de quarta-feira. “Vim sozinho e me juntei a outras pessoas que não têm partido. Lutamos pela decência na política e exigimos o impeachment ou renúncia de Dilma e a prisão do Lula”, afirmou o ator e administrador de empresas de 27 anos.

Transferência
A manifestação contra o governo Dilma Rousseff, em Brasília, se transferiu da Praça dos Três Poderes para o gramado em frente ao Congresso Nacional. Agora são cerca de 6 mil pessoas, segundo cálculos da Secretaria de Segurança Pública. Houve conflitos com a polícia e entre manifestantes.

Num ato simbólico de protesto contra o governo, acenderam velas enquanto entoavam palavras de ordem pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff. Já foram registrados alguns incidentes entre os próprios manifestantes. Um deles foi detido pela Polícia Militar.

Manifestantes petistas vão aos protestos hoje
O PT e entidades dos movimentos sociais convocaram para hoje manifestações favoráveis ao governo Dilma Rousseff e contra o impeachment. Trata-se da primeira convocação para atos de apoio à presidente Dilma Rousseff após a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Em Natal, a manifestação vai ser a partir das 15 horas, saindo Cruzamento da Avenida Senador Salgado com a avenida Bernardo Vieira. Depois, prossegue em caminhada pela Salgado Filho (na via de sentido sul-centro). A partir do viaduto do quarto centenário, os manifestantes deverão caminhar pela contramão da marginal da BR-101, até a Praça da Árvores, em Mirassol.

A previsão é de atos das demais capitais a maior preocupação é com o risco de conflito em São Paulo. Os organizadores temem possíveis atos de hostilidade por parte de manifestantes antipetistas.

Diferentemente do que fez na semana passada, quando estimou publicamente que 1 milhão de pessoas iriam no domingo a Avenida Paulista pedir o impeachment, desta vez a secretaria Segurança Pública de São Paulo preferiu não fazer previsões para o ato.

Já os organizadores – CUT, UNE, MST e CMP, além de partidos de esquerda – estimam que entre 100 mil e 150 mil pessoas irão ao ato. Estão previstas manifestações em 47 cidades, o que inclui todas as capitais.

Dirigentes das entidades se reuniram nesta quinta com o secretário de Segurança Pública, Alexandre Morais, e cobraram isonomia no tratamento dado ao ato desta sexta em relação a manifestação de domingo.

“Na semana passada, o governador e o secretário deram entrevista coletiva dizendo que os manifestantes poderiam ir tranquilamente à manifestação que ocorreu no domingo. Deixaram de fazer isso agora e nós cobramos”, afirmou Emídio de Souza, presidente do PT paulista.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas