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Manifestantes ocupam rua Jundiaí

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 O ato dos manifestantes da #RevoltadoBusão na manhã desta segunda-feira, 22, na Câmara Municipal de Natal, acabou com violência. Desta vez, porém, não ocorreu um confronto de membros do grupo com policiais militares, guardas municipais ou legislativos. Dois integrantes da manifestação discutiram e um deles, Daniel Chacon, acabou atingido por um golpe desferido por um “colega” da #RevoltadoBusão, identificado como Felipe França.

 Daniel Chacon saiu com o olho esquerdo roxo e com um corte próximo à sobrancelha. Nenhum deles falou à imprensa, mas Chacon confirmou aos amigos que lhe ofereceram apoio, que abriria um Boletim de Ocorrência contra o agressor, o qual chamou de “traidor”. A briga entre os dois teria começado quando os integrantes da manifestação faziam o que eles chamam de “intervenção lúdica” nos tapumes fixados para proteger a Câmara Municipal.

 Daniel, segundo relatos dos colegas, teria pedido para Cláudia del Vale, esposa do agressor e grávida de oito meses, se afastar do grande grupo para que não fosse atingida por tinta ou spray. O marido, ainda segundo testemunhas, teria entendido que Daniel Chacon estava “empurrando” a gestante e chegou esbofeteando o colega manifestante. A referida gestante também se envolveu numa confusão na área interna da Casa Legislativa, quando os manifestantes foram expulsos pelas Guardas Legislativa e Municipal de forma violenta na quinta-feira, 18.

Ao longo da manhã e início da tarde dessa segunda-feira, 22, cerca de 80 manifestantes se concentraram na lateral da Câmara, na rua Jundiaí. Gritando palavras de ordem contra a imprensa, a qual chamaram de pelega (que trabalha para servir o Governo ou patrões), políticos potiguares e policiais em geral, eles interditaram o tráfego pela via no quarteirão compreendido entre as Avenidas Campos Sales e Rodrigues Alves até às 15h.

Policiais militares do 1º Batalhão assistiram a movimentação de longe. O coronel Klecius Bandeira afirmou que a presença da Polícia Militar nas proximidades do ato era para garantir a segurança dos próprios manifestantes e dos populares que circulavam pelo entorno, alheios ao ato. Viaturas do Batalhão de Choque se posicionaram no início da tarde, mas não ocorreu confronto.

O ato, segundo os manifestantes, foi realizado para cumprir agenda. “O ato já estava marcado. Estamos aqui para cumprir calendário e contra os atos de agressão da semana passada”, esclareceu Fanny Avlis, integrante da Comissão de Comunicação do manifesto. Outros membros, quando questionados pelos motivos que os conduziam à Câmara na manhã de ontem, diziam que era para acompanhar a “votação da licitação do transporte público”. O processo, porém, foi postergado por mais cem dias e deverá ser retomado somente em agosto próximo.

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