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Mantega afirma que não haverá “reforma ampla”

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Brasília (AE) – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçou   o entendimento de que o governo não pretende fazer uma reforma estrutural da Previdência Social e de que as medidas, se adotadas, não terão impacto no curto prazo. A administração federal analisa uma proposta, apresentada por um consultor privado, mostrando que é possível reduzir as despesas da Previdência em até R$ 50 bilhões no período de três a quatro anos, apenas com medidas na área de gestão. Mantega, no entanto, ressalvou que as discussões sobre a necessidade de reformar a Previdência “ainda vão começar” e que o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva quer analisar, separadamente, as alternativas para conter o déficit.

Na próxima semana, Lula reúne-se com o ministro da Previdência, Nelson Machado, e com a equipe econômica, e o mais provável é que seja aprovada a criação de um grupo de trabalho – com representantes do Poder Executivo e da sociedade civil – para discutir questões polêmicas, como o aumento da idade mínima. O Executivo gostaria de ter consenso para uma proposta intermediária que não comprometesse o discurso feito à época da campanha: não se descarta uma reforma, que, no entanto, só seria implementada no longo prazo.

O presidente resiste a medidas que possam afetar a classe média e as camadas de renda inferior da população, que apoiaram a reeleição. Por isso, o foco inicial está posto na questão do limite de idade. Hoje, no serviço público, a idade de aposentadoria para os homens é de 60 anos e para as mulheres, 55 anos, desde que tenham contribuído por 35 anos e 30 anos, respectivamente. Essa regra só prevalecerá, integralmente, para o funcionário que ingressou no serviço público no fim de 2003.

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