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Mantega confirma correção de imposto de renda em 3%

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ALERTA - Mantega diz que caso os parlamentares queiram aumentar o percentual, o presidente vetará

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou ontem  que fechou acordo com a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional para  a correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 3% em 2007  e mais 3% em 2008. Mas avisou que, caso os parlamentares queiram aumentar o  porcentual, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai vetar a proposta. “Se  o acordo for descumprido, se houver uma diferença em relação ao que foi acertado,  como alguém resolver que o reajuste da tabela seja maior do que 3%, o presidente  Lula tem a caneta para vetar”, alertou.  “Dentro dos parâmetros que estão sendo negociados e acertados, nós pretendemos  cumprir”, disse Mantega. O relator do Orçamento para 2007, senador Valdir Raupp  (PMDB-RO), defendia uma correção de 5% em 2007 e em 2008.

O governo, a princípio,  não queria fazer correção nenhuma nas faixas salariais da tabela. “É uma negociação  com o Congresso, que tem autoridade para modificar o orçamento. Isso aqui não  é um regime autoritário que o Executivo diz o que ele quer e o Legislativo cumpre.  O Executivo tem as suas crenças, mas estamos sempre dispostos a negociar”, justificou  Mantega. 

 Mantega afirmou, no entanto, que ainda não há acordo para o  reajuste do salário mínimo para 2007. Os parlamentares querem aumentar o mínimo  para R$ 375, mas o ministro defende o valor de R$ 367. Ele destacou, no entanto,  que ainda não há uma posição fechada de todo o governo. “Nós temos de conversar  ainda com o presidente da República para ter uma posição final, mas a minha  é a de que o aumento deve obedecer a regra que está contida na proposta orçamentária,  que é correção pela inflação mais PIB per capita”, disse.  O ministro ainda confirmou ontem a entrada em vigor da conta-salário em 1º de  janeiro de 2007, embora a regulamentação dessa medida ainda não tenha sido feita.  Sobre a proposta do governador eleito de São Paulo, José Serra, de adiar a entrada  em vigor da conta-salário para servidores públicos, Mantega disse que estão  sendo discutidos os detalhes técnicos dessa medida. 

Ministro insiste que PIB fecha o ano em 3,2%

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que  o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre do ano “foi  um pouco decepcionante”, mas manteve a previsão do governo de uma expansão da  economia de 3,2% em 2006. “Este ano não vai ser muito brilhante em termo de  crescimento.

Vai ser abaixo dos 4% que eu esperava, mas em compensação vamos  passar de 2006 para 2007 com a economia em aquecimento”, afirmou.  Mantega disse que informações seguras do governo mostram que a partir de outubro  houve um aquecimento da economia de um modo geral, o que deve fazer do quarto  trimestre o melhor do ano. Segundo os dados do IBGE, o PIB do terceiro trimestre  cresceu 0,5% em relação ao segundo trimestre e 3,2% na comparação com o terceiro  trimestre do ano passado.  O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, considerou o resultado do terceiro  trimestre “modesto”.

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