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Marginal da BR-101 será interditada segunda-feira

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OBRA SEM FIM - A Caern iniciou a drenagem da rua Militão Chaves, mas terminou criando um problema para os moradoresA marginal da BR-101, próximo ao túnel de acesso à UFRN, no sentido Natal-Parnamirim, será interditada a partir de segunda-feira e por um prazo de até 90 dias. O prazo é necessário para a Caern concluir as obras de esgotamento sanitário do bairro de Candelária, com a instalação de tubulações que vão da rua Militão Chaves até o acesso ao Centro Administrativo.

Na primeira etapa, porém, será fechado apenas o trecho próximo à Militão Chaves, permitindo que os veículos desviem pela rua Raimundo Chaves, a primeira à direita após o Centro Administrativo, e retornem à marginal na altura do túnel. Já na segunda etapa é que a interdição vai ser ampliada para as proximidades do posto de combustíveis do Governo do Estado. “Esse prazo de 90 dias é um prazo seguro e bem folgado, já levando em conta possíveis dificuldades, como as chuvas, mas pode ser que seja concluído antes”, explicou o diretor Técnico da Caern, Clóvis Veloso Freire. O primeiro trecho deve levar mais tempo, já que a profundidade é maior.

O valor total da obra de esgotamento de parte do bairro de Candelária, que deve beneficiar uma população em torno de 6 mil pessoas, é de R$ 2 milhões. Ao mesmo tempo que a tubulação dos esgotos for implantada, também ocorrerá a substituição da rede de abastecimento de água que passa pelo local. Os tubos de amianto serão trocados pelos de PVC. “Isso deve exigir algumas interrupções no fornecimento”.

Após a conclusão das obras, o esgoto do trecho de Candelária próximo à rodovia será direcionado à estação de bombeamento localizada no Centro Administrativo e dali à lagoa de tratamento nas Quintas. Quando a estação central do Baldo estiver concluída, provavelmente já no próximo ano, será o destino final desses efluentes.

Moradores reclamam da lentidão das obras

Moradores e empresários da rua Militão Chaves reclamam da demora nas obras realizadas no local. Há dois meses um trecho de cerca de 200 metros está intransitável, impedindo até mesmo que a população tenha acesso às garagens. O transtorno se iniciou com a instalação de uma rede de drenagem, por parte da Prefeitura, e agora continua com as obras da Caern.

“O acesso está horrível e todo mundo reclama. Estou tendo prejuízo e perdendo arrecadação, pois já tem aluno indo embora e a Caern não dá nem satisfação. Eles passaram um mês parados e só agora retomaram, isso atrasou tudo”, reclama o empresário e técnico de futebol Ferdinando Teixeira, proprietário de uma academia no local. Devido à dificuldade dos clientes estacionarem na Militão Chaves, o que é impossível, ele já pensa inclusive em abrir um novo portão de acesso, pelo outro lado da academia. “Espero que a Caern, pelo menos,  reconstrua minha calçada, pois já perdi 70% dela”, afirma.

O diretor Técnico da Caern, Clóvis Veloso, por sua vez, garante que não houve a paralisação de um mês nos serviços. Segundo ele, o que pode ter ocorrido é da população confundir a obra da Prefeitura, com a da companhia. “A nossa não teve paralisação. E assim que terminar, iremos refazer o calçamento” , assegurou.

A professora Gerlane Coelho admite que a reclamação é geral, mas reconhece que há um lado positivo. “A gente critica, mas a perspectiva é que aqueles problemas de alagamento acabem, então depois é até melhor que façam essa obra”, considera.

Primeiro desvio

O mesmo trecho da marginal foi interditado no final de abril, para a instalação das manilhas em uma obra de drenagem da região. O desvio dos veículos se tornou um grande transtorno para motoristas e passageiros, já que o fluxo na área é intenso, sobretudo no início da noite, quando quem trabalha no centro da cidade retorna para a Zona Sul, ou Parnamirim. Ao mesmo tempo, a marginal da BR-101 faz parte do trajeto de ônibus e vans, algumas paradas foram deslocadas, mas nem isso evitou engarrafamentos e até mesmo colisões, em meio às ruas de Candelária que serviram de alternativa para quem tinha de passar pelo local.

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