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Marketing

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Itamar Ciríaco/ [email protected]

Acompanhei muitas teorias sobre o afastamento do torcedor do ABC do Frasqueirão. Prefiro ir em outra direção e talvez isso explique um pouco mais sobre o que eu acho que está errado no Alvinegro. Para isso, vamos avaliar o América. O clube vem obtendo recordes de público e tem o apoio maciço de seus torcedores, apesar de estar na Série D e de ter passado três anos sem conquistar o Campeonato Estadual.
Marketing 1
Na minha modesta opinião, acho que o trabalho feito por Antônio Neto e outros, no Alvirrubro, conseguiu encontrar o caminho, ao menos neste recorte temporal, para chegar ao coração do torcedor americano. Eles conseguiram “falar a mesma língua”. O clube precisa estar alinhado com seu torcedor, com suas opiniões e necessidades. Entender o que impele, o que motiva, uma pessoa a deixar o conforto do seu lar, gastar dinheiro e se dirigir ao estádio. Nisso, o marketing americano tem sido mestre. Talvez, esteja aí o problema abecedista. A língua parece não ser mais a mesma entre clube e torcida. Com isso, o afastamento é natural.
Reformas
Compreendo que o ABC precisa reformar o estádio Frasqueirão, até por determinação do CREA/RN e do Corpo de Bombeiros. No entanto, nesse caso, o clube poderia pensar em mandar seus jogos em outro local. As condições das cabines de transmissão são insalubres. Sem luz, chão alagado, sujeira para todo lado. Repito, reconheço a realidade financeira e a necessidade do Alvinegro, mas as condições impostas para o trabalho, no jogo entre ABC e Altos foram, no mínimo, desrespeitosas.
Copa do NE
América e ABC estarão na Copa do Nordeste de 2020. Os dois principais clubes do Estado no Regional, eleva o patamar do futebol potiguar em relação aos demais estados, não apenas em nível nordestino, mas também nacionalmente falando. O certame organizado pela Liga é um dos mais importantes do País tecnicamente e financeiramente falando. Na minha opinião, ambos os clubes precisam pensar em chegar forte para brigar e não apenas participar com os elencos dos estaduais, que geralmente são mais frágeis.
Copa do NE 1 
Considero um erro de avaliação, atualmente, a ideia de que o clube tem que iniciar a temporada com um elenco fraco, de qualidade inferior e de custo baixo, uma vez que os estaduais são deficitários financeiramente falando. Com o atual calendário, o primeiro semestre tem a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste, que são competições financeiramente rentáveis. Com um time mais forte, desde o início do ano, os clubes poderiam ir mais longe nesses dois torneios e com isso obteriam recursos para se bancar, independente da condição ruim dos torneios locais. Está na hora de repensar.
Exames
Jefinho assinou com o ABC por seis meses. Segundo o Alvinegro o atleta não tem nenhum problema médico e está apto para atuar. O artilheiro do Campeonato Estadual só não teria assinado com o Fortaleza porque surgiram discordâncias em relação ao contrato do atleta e a uma possível multa rescisória que o Tricolor preferiu não pagar. O contrato de seis meses com possíveis ganhos futuros para o ABC também é importante para o clube, que pode ter lucros em campo, tecnicamente e também em termos financeiros em caso de negociação do atleta. Segundo o superintendente de futebol do clube, Giscard Salton, o negócio foi fechado em 15 minutos.
Racismo
O futebol brasileiro registrou, apenas em 2019, lembramos que estamos no quinto mês do ano, 14 denúncias de racismo. A última delas aconteceu no jogo entre Grêmio e Fluminense, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, contra o jogador do Tricolor carioca Yony González. Em 2018 teriam sido 53 casos, segundo dados da Folha de São Paulo. O Tricolor Gaúcho, que já foi inclusive eliminado da Copa do Brasil por ofensas racistas ao ex-goleiro do Santos Aranha, é reincidente no crime.
Crianças
O Departamento de Cultura e Desporto, da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN) realiza desde ontem, no espaço poliesportivo da UNI-RN, o Circuito Recreativo. Hoje o evento se repete. O projeto já existe há alguns anos e é voltado para crianças do 1º ao 5º ano, que não participam dos Jogos Escolares Municipais (JEMS) e acontece em forma de circuito, em que alunos se dividem em grupos e cada um faz uma atividade por vez.
Crianças 1
No dia das atividades, a SME disponibiliza um ônibus escolar para o transporte dos alunos e as escolas participantes disponibilizam o lanche. As Escolas Municipais Juvenal Lamartine e Josefa Botelho participarão este ano do circuito. Cada unidade leva cerca de 45 alunos para as atividades recreativas. O chefe do Departamento de Cultura e Desporto, Felipe Lopes de Sousa Galvão, falou sobre o projeto: “O principal objetivo é propiciar atividades esportivas para aquelas crianças que não podem participar do JEMS por causa da faixa etária, incluindo-as no meio esportivo”.
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