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Master foi criado na Argentina

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O Basquetebol Master foi criado em 1969 na Argentina, quando um grupo de ex-jogadores participou de um jogo de exibição, sendo a ideia espalhada rapidamente pela América e Europa e depois pelos outros continentes. Após a realização de vários torneios nacionais e continentais, realizou-se em Buenos Aires, na Argentina, no ano de 1991, o primeiro Campeonato Mundial de Basquetebol Máster, quando foi criada a Federação Internacional de Maxibasquetebol – FIMBA.

O Ginásio Nélio Dias, na zona Norte de Natal, será o principal palco onde estarão presentes estrelas do basquete mundial do passadoO entendimento da importância da continuidade esportiva na vida do ser humano, o interesse mundial pela categoria e a forma como a FIMBA realiza seu trabalho de organizar, promover e dirigir a prática do Basquetebol Máster contribuíram para o seu expressivo crescimento no mundo, comprovado pelo último campeonato mundial master realizado em julho de 2009 na cidade de Praga, quando participaram 160 equipes e 2.500 atletas e dirigentes.

O basquetebol máster internacional quebrou as barreiras geográficas e aproximou pessoas de todos os continentes. E a prática do esporte por atletas com idades avançadas superou os limites impostos pela mente. Talvez por isso, mais do que nunca, pode-se entender o slogan da FIMBA: “Não adicione anos a sua vida, e sim vida aos seus anos”.

A competição

O Campeonato Mundial de Basquetebol Máster é uma competição promovida pela Federação Internacional de MaxiBasquetebol – FIMBA a qual estão convidadas as 75 associações nacionais filiadas, mediante a inscrição prévia nas 16 categorias a saber:

No masculino, as competições serão realizadas em 10 (dez) faixas etárias: 30-34, 35-39, 40-44, 45-49, 50-54, 55-59, 60-64, 65-69, 70-75 mais de 75 anos. No Feminino, as competições serão realizadas em 07 (sete) faixas etárias: 30-34, 35-39, 40-44, 45-49, 50-54, 55-59 anos e mais 60 anos. Por se realizar no Brasil, o Campeonato Mundial 2011 será realizado pela Federação Brasileira de Basquetebol Máster – FBBM, conjuntamente com a FIMBA.A magnitude do XI Campeonato Mundial de Basquetebol Máster pode ser avaliada pelos seus números: aproximadamente 200 (duzentas) equipes, 3.000 atletas e dirigentes e a realização de mais de 500 jogos em 15 (quinze) ginásios, sob a direção de 90 árbitros e com um público estimado de 250.000 pessoas.

Os locais

Foram selecionados 15 (quinze) ginásios da cidade de Natal, com todas as medidas e condições oficiais, equipamentos e materiais técnicos para a prática do basquetebol e conforto dos expectadores, sendo o principal deles o Ginásio Nélio Dias, com capacidade para 10.000 espectadores.

Hospedagem

Os participantes do IX Campeonato Mundial de Basquetebol Máster se hospedarão nos hotéis credenciados para o evento, escolhidos da rede hoteleira de Natal, que tem 25.000 leitos disponíveis. Serão oferecidas tarifas especiais para os participantes.

Inscrições

Inscrições:  01 janeiro a 30 de abril: (30 de abril é o prazo final para inscrição): US$ 1.800.

Acompanhantes: U$ 50 dólares.

Auxiliares Extras / assistentes: U$ 80 dólares por pessoa (de 3 a 15).

O registro de uma equipe é de 12 jogadores e até três assistentes/auxiliares, totalizando 15. Pode adicionar até mais 3 (extras auxiliares).

Forma de Pagamento (internacional):

http://fimba.net/index.php/component/content/article/24-natal-2011.html?lang=en

Programação

Dia 24 de junho – 11horas – Conferência de Imprensa

Dia 24 de junho – 19 horas – Congresso Técnico

Dia 25 de junho – 9 horas – Início das competições (de 25/06 a 02/07, das 9 às 20 horas e 45 minutos).

Dia 25 de junho – 19 horas – Festa de abertura

Dia 28 de junho – 19 horas – Festa de confraternização

Dia 30 de junho – 20 horas – Jantar do presidente

Dias 1 e 2 de julho – Cerimônias de premiação

Atletas estão ansiosos pelo torneio

Nem só de Copa do Mundo vive Natal. No próximo ano, a cidade vai receber, entre os meses de junho e julho, cerca de 4.500 turistas, de 40 países, para a disputa do 11º Mundial de Basquete Master. Potências como Estados Unidos, Rússia e Porto Rico estarão no Rio Grande do Norte para medir forças com o Brasil para saber quem é o melhor. O torneio, que é disputado a cada dois anos, vem cheio de grandes nomes do passado, como  Milton Cetrini Júnior, de 59 anos. Para quem não o conhece pelo nome, seu apelido quando jogador é mais conhecido: Carioquinha. Outro nome de destaque é Benedito Cícero Torteli, o Paulista. Hoje, com 71 anos, não esconde a empolgação de poder disputar mais um Mundial. O primeiro que ele participou, tinha 21 anos, quando conquistou o segundo título mundial para o Brasil, em 1963, derrotando a antiga Iugoslávia (hoje em dia dividida em seis países, Sérvia, Montenegro, Croácia, Eslovênia, Macedônia e Bósnia Herzegoniva).

“Passei 16 anos da vida minha como atleta profissional no Basquete. Até que um dia, já perto dos 40 anos de idade, me aposentei. Mas, o esporte nunca nos deixa e por isso decidi continuar jogando. Apareceu a oportunidade de voltar a defender a Seleção nos campeonatos masters e fiquei muito feliz. Estou ansioso para este Mundial, já que no último realizado, em Praga, na República Checa perdemos o posto de segunda potência no basquete master para a Rússia. Temos que recuperar”, revelou Paulista.

Para fazer a divulgação do campeonato, uma comitiva formada por Paulista, Carioquinha e por Carlos Galvão, presidente da Federação Brasileira  Master de Basquete, visitaram o diretor administrativo da TRIBUNA DO NORTE, Ricardo Alves e o gerente de circulação do jornal, Tales Villar, que é ex-atleta de basquete.

“Me lembro de participar do campeonato juvenil de basquete, em Recife, no final da década de 70 e São Paulo tinha uma seleção fantástica, da qual Carioquinha fazia parte. Eles sempre ganhavam dos adversários com mais de 100 pontos de diferença. Contra nós, do Rio Grande do Norte, venceram por menos de 30 pontos. Na época, isso foi uma façanha. Ficamos em quarto lugar  naquele campeonato. Mas, eles sempre foram grandes jogadores”, revelou Tales.

Para Paulista, Natal vai ter a oportunidade de se mostrar para o restante do mundo, antes mesmo da Copa de 2014, já que o basquete master vem crescendo consideravelmente e muitos turistas e veículos de comunicação estarão na cidade. “Pela primeira vez depois do Mundial que conquistamos em 1963, que foi disputado aqui no Brasil, o país vai receber um competição desse nível. E Natal não pode deixar de aproveitar toda a publicidade que vai ter a sua disposição. Não só os atletas, como as suas famílias estarão aqui e o poder público tem que aproveitar o campeonato”, afirmou Paulista.

Perguntado se a rivalidade com os adversários acabou quando ele se aposentou, Carioquinha fez questão de mostrar seu lado competitivo. “ Não existe isso. Depois que entramos na quadra, cada um quer vencer e é isso que vamos fazer aqui em Natal”, finalizou.

Para ídolos, investir nas bases é o futuro

Nada melhor que dois grandes ídolos do passado para analisar o atual momento do basquete brasileiro. Sem participar dos dois últimos Jogos Olímpicos e tendo sido eliminado na segunda fase do Mundial de Basquete, realizado este ano na Turquia, ficando na nona colocação, tanto Paulista, como Carioquinha foram firmes em afirmar que o esporte perdeu um pouco seu caminho, e não evoluiu o tanto que deveria nas últimas décadas. “Hoje em dia o Brasil está bem atrás dos países de ponta, justamente por falta de investimento. Temos seis anos para preparar uma boa equipe para a representar nosso país nas Olimpíadas que serão disputadas no Rio de Janeiro em 2016. Tempo temos. Mas, é preciso investir”, afirma Carioca.

Para Paulista, o principal problema dos jogadores brasileiros não está na qualidade e sim na questão física. “Não temos jogadores fortes, fisicamente falando e isso faz uma diferença muito grande. O basquete de hoje é praticamente força. O que é necessário ser feito é trabalhar os jovens, desde a base, para se desenvolverem e conseguirem disputar de igual para igual com os americanos, por exemplo”, argumentou.

Outro exemplo a ser seguido é a eterna rival, Argentina. Campeã olímpica e mundial nesta década, nossos vizinhos realizaram um projeto de longo prazo.

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