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Mau humor

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Os brasileiros que vão às urnas no próximo ano escolher presidente da República, governadores de Estado, senadores e deputados federais e estaduais, estão de “mau humor’. A mais recente pesquisa Ipso confirmou a insatisfação do brasileiro com a política. Segundo a sondagem, o eleitor vê com revolta (34%) e preocupação (56%) o futuro do País. A mesma pergunta foi feita em agosto do ano passado, no mês em que o Senado confirmou o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. À época, os sentimentos que prevaleciam eram os mesmos, mas, enquanto a preocupação continuou estável (à época era de 55%), a revolta aumentou 14 pontos porcentuais.

Otimismo em baixa
O otimismo em relação ao futuro caiu de 14% para 6% após o presidente Michel Temer assumir o Palácio do Planalto. Apesar de não ter sido avaliado nesta pesquisa, em um estudo divulgado pelo Ipsos em setembro, o peemedebista tinha 94% de rejeição. “Se isso (o sentimento de revolta e preocupação) não arrefecer nos próximos meses, é a tempestade perfeita para um discurso mais reacionário e extremista”, afirmou o diretor da Ipsos Public Affairs, Danilo Cersosimo. Para o levantamento, foram entrevistados 1,2 mil pessoas, em 72 municípios, entre os dias 1.º e 14 de julho deste ano. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos porcentuais.

Carência de liderança
Outra conclusão da pesquisa da Ipso é de que os brasileiros têm uma “carência” por um líder forte. Entre os entrevistados na pesquisa, 90% disseram concordar, total ou parcialmente, com a seguinte afirmação: “Para consertar o Brasil, precisamos de um líder forte disposto a infringir as regras”.  Entre as nove instituições avaliadas na mais recente pesquisa Ipso, apenas as Forças Armadas e a PF obtiveram índices de confiança maior do que o de desconfiança. Em relação às demais – Polícia Militar, Ministério Público, Supremo Tribunal Federal, Justiça, Congresso, presidente da República e políticos em geral – mais de 50% dos entrevistados disseram não confiar.

Recuo na privatização 
O programa de privatização de companhias estaduais de saneamento, um dos mais alardeados pelo governo federal em 2016, perdeu força com a proximidade das eleições estaduais em 2018. De 18 Estados inicialmente interessados, apenas sete tiveram estudos de viabilidade iniciados e são apontados como projetos que podem virar editais no próximo ano. A informação é na reportagem de capa da Folha de SP deste sábado. “Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte são apontados como alguns dos Estados que voltaram atrás por resistências internas, destacou a FSP.

Crise hídrica
A crise hídrica provocada pela queda nos níveis dos principais reservatórios do Estado estará em análise e discussão, durante audiência pública na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira, a partir das 9h. A principal preocupação é com a barragem Armando Ribeiro Gonçalves. Monitoramentos da Agência Nacional de Águas (ANA) mostram que o reservatório  entrará em volume morto em dezembro de 2017, se as chuvas não melhorarem.

Condição para saída 
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) mandou um recado à cúpula tucana no qual afirma que até aceita sair do cargo de presidente do partido, do qual está licenciado. Mas exige que junto também seja afastado o presidente interino, senador Tasso Jereissati (CE). A informação foi noticiada no site Poder360.

Ajuste nos nanicos
A reforma política aprovada pelo Congresso Nacional obrigará os partidos nanicos a passar por um ‘ajuste fiscal’. Pelas novas regras, os repasses serão ínfimos para um punhado de legendas. “Essa cláusula quase obriga o partido a atuar fora das instituições”, lamentou o presidente do PSTU, Zé Maria, em entrevista a Agência Estado. A cláusula a qual ele critica é a de desempenho. A partir das eleições de 2018, haverá uma barreira (um mínimo de votos necessários) para que um partido receba o recursos públicos do Fundo Partidário, aporte financeiro que as legendas registrados no TSE recebem anualmente.

Condição de acesso
Pela texto aprovado na reforma, para ter acesso ao fundo partidário, as legendas terão de obter 1,5% dos votos válidos em, no mínimo, um terço das unidades da federação. Em 2030, este porcentual subirá para 3%. Ou seja: os partidos que não conseguirem 1,5% dos votos válidos em 2018 ficam sem acesso ao Fundo Partidário, bem como ao tempo de rádio e TV no horário eleitoral.

Eunício com Lula
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que é eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pretende votar no petista nas eleições presidenciais de 2018, caso seu partido não lance candidato e não faça um entendimento nacional sobre alianças locais para o pleito. A declaração foi dada ao jornal O Povo, de seu Estado, o Ceará, na noite de quinta-feira, 19, após abertura de um evento do Sebrae em Fortaleza. “Se tiver liberado, se (o voto) for livre, obviamente votarei no presidente Lula.”

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