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MEC vai fornecer internet gratuita a alunos de baixa renda para acesso a aulas online

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Depois de cinco meses da suspensão das aulas presenciais em decorrência da covid-19, o Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta segunda-feira (17), programa de fornecimento de dados de internet para que estudantes de baixa renda de universidades e institutos federais, para que possam acompanhar as aulas durante o período de isolamento social adotado para conter a disseminação do novo coronavírus.
Estudantes que têm pacote de dados móveis poderão receber bônus. Os que não possuem, receberão chips com pacotes de dados
“Fiquei contente embora, num primeiro momento, pudesse entender que foi um pouquinho tarde para tomarmos essa iniciativa”, disse o ministro da pasta, Milton Ribeiro, durante coletiva virtual de imprensa. Ele atribuiu a demora ao percurso administrativo público e à burocracia interna.
Inicialmente, o programa vai atender 400 mil alunos com renda mensal familiar por pessoa até 0.5 salário mínimo (R$ 522,50), em duas modalidades. Para aqueles que já tem pacote de dados móveis, será oferecido bônus. Para os que não tem, serão entregues chips com pacotes de dados. O Ministério informou que  a ideia é que esse número chegue a 900 mil alunos cuja renda familiar seja de até 1,5 salário-mínimo.
A instituição de ensino ficará encarregada de entregar as informações dos estudantes para as operadoras. Segundo o MEC, o programa vai entrar em vigência em agosto para alunos das 25 universidades federais que já retomaram o ensino de forma remota.
De acordo com o MEC, a expectativa é de que a benefício abranja 797 municípios com campi de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e Institutos Federais (IF). Aos 400 mil alunos com renda familiar de até meio salário-mínimo serão disponibilizados bônus de dados móveis que serão gerenciados pela instituição de ensino. Eles terão validade de 90 dias e os créditos serão de 10 gigabytes a 40 gigabytes. 
Há também a possibilidade de fornecimento de pacotes de dados móveis por meio de chips pré-pagos, que terão validade de 30 dias e créditos de dados que variam de 5 gigabytes a 40 gigabytes.
Ainda segundo a pasta, a solução encontrada “demonstra a viabilidade para um modelo de inclusão nos domicílios de alunos e professores em bandas larga fixa e móvel a partir de 2021”.
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