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Mecânico que matou dona de casa no trânsito vai a júri popular

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O mecânico Wagner Gomes de Lima, vai a júri popular nesta terça-feira (10). Ele é acusado da morte da dona de casa Lúcia Maria Wanderley Montenegro e de tentar matar o filho dela, Ruthênio Antônio Montenegro. O júri está marcado para começar às 8h, no Fórum Desembargador Miguel Seabra Fagundes, em Natal. Wagner foi preso no dia seguinte ao crime, na cidade de Nova Cruz, após uma denúncia.

O crime aconteceu no dia 7 de janeiro deste ano, na avenida Bernardo Vieira. O autor do esfaqueamento, Wagner Gomes de Lima, conduzia um GM Chevette e causou um engavetamento com mais dois veículos na avenida Bernardo Vieira, na altura do bairro das Quintas. Segundo testemunhas, dois minutos após o acidente, quando pensavam que ele tinha se evadido do local, o mecânico voltou e atacou as vítimas.

Enquanto Ruthenio ligava para a polícia, pedindo a perícia do acidente, o condutor do Chevette parou o carro no sentido contrário da avenida, atravessou a rua, e esfaqueou o jovem com oito facadas em várias partes do corpo.  Lúcia Montenegro, que estava no carro, avançou no agressor em defesa do filho, e foi atingida com um golpe no coração. Após os golpes, Wagner fugiu, deixando a família sem pistas sobre o seu paradeiro. Ruthênio foi levado para o hospital em estado grave e entrou com urgência na sala de cirurgia. Dona Lúcia foi atendida pelas equipes do Serviço Ambulatório Móvel de Urgência (Samu), encaminhada junto com o filho para o pronto-socorro Clóvis Sarinho, mas morreu na sala de cirurgia.

Após ser preso, o acusado disse que estava seguindo o carro em que estava a ex-namorada, quando bateu acidentalmente em outro veículo e causou o engavetamento. Ele afirma que voltou ao local para resolver a situação, mas a versão foi refutada tanto pela polícia, quanto pelas testemunhas. A defesa do acusado será feita pelo Defensor Público Geraldo Gonzaga, responsável pelos julgamentos da 1ª Vara Criminal de Natal.  “A defesa tentará desqualificar o crime, ou seja, abrandara situação do suposto infrator”, destaca o defensor.

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