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Meirelles nega que BC passa por um período de mudanças

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ATO - Meirelles desmente que exista “gatilho” de substituições no Banco CentralSão Paulo – O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles  negou que a substituição do diretor de Política Econômica da instituição,  Afonso Bevilaqua, seja o início de um processo de mudanças dos membros da diretoria  do BC. “Não há esse fenômeno de ‘gatilho’ no BC”, afirmou, após ser questionado  sobre se a saída de Bevilaqua poderia engatilhar uma série de substituições  na diretoria da instituição.  Segundo Meirelles, Bevilaqua é um dos diretores mais antigos do BC, onde está  há quase quatro anos, sendo também o que ficou por mais tempo na diretoria desde  a implementação do regime de metas de inflação. “Portanto, sua saída é um processo  absolutamente normal. Ele está no momento de procurar novos desafios profissionais  e ficar mais tempo perto da família, que não mora em Brasília”, explicou Meirelles.  Ele voltou a dizer que, sob sua gestão, nove diretores já foram substituídos  no Banco Central. “É um processo saudável e que mostra o dinamismo da instituição”,  observou. 

O presidente do BC negou, também, que a diretoria de Assuntos Especiais da instituição  será eliminada ou fundida com alguma outra diretoria. Segundo ele, por não ter  funções executivas, a diretoria sempre foi usada para preenchimento transitório  em que diretores que posteriormente assumiram outras diretorias passaram por  períodos de estudos especiais.  “É o caso do diretor Alexandre Tombini, que ocupou essa diretoria durante um  certo período antes de assumir a área econômica, e do próprio Afonso Bevilaqua,  que a ocupou enquanto fazia processo de transição com o então diretor Ilan Goldfajn”. 

País está forte para passar por turbulências

São Paulo – O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles,  afirmou ontem que o Brasil está em uma posição muito melhor do que a do passado  para passar por turbulências econômicas internacionais. “O Brasil hoje tem muito  mais força para passar por situações deste tipo”, afirmou, após participar de  seminário do BC sobre Acesso ao Sistema Financeiro Nacional, realizado no auditório  da Ordem dos Economistas do Brasil, em São Paulo. 

Ele deu como exemplos de melhoria da economia brasileira nos últimos anos o  aumento das reservas acima de US$ 100 bilhões, os saldos comerciais elevados,  a mudança do perfil da dívida, com o fim da indexação cambial, e a inflação  na meta. “O Brasil tem que olhar com bastante atenção para esta questão. Mas  sem a preocupação que têm os países mais vulneráveis”, comentou.  Meirelles disse ainda que é cedo para avaliar se a crise externa é pontual e  que é preciso aguardar novos dados da economia norte-americana. Ele disse ainda  que “de certa forma” esta crise é saudável para a economia de todo o mundo.  “Vamos ver se esta crise vai se espalhar ou contaminar outros mercados. Até  agora, isso não tem acontecido e a crise de certa forma é até saudável.”

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