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Melhores

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Itamar Ciríaco/ [email protected]

A lista com os candidatos a melhores do ano da FIFA (os 10) não consta com brasileiros entre os candidatos. Em princípio, fica evidente que, o futebol nacional vive um momento difícil no que diz respeito a um grande talento em nível mundial. Já tivemos Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Romário, Rivaldo e Kaká, esse o último a conquistar a honraria, em 2007. Lá se vão 12 anos de seca, assim como são 17 sem conquistar a Copa do Mundo (2006, 2010, 2014 e 2018 – 4 mundiais).
Melhores 1
Uma coisa pode não ter relação nenhuma com a outra. Afinal, por exemplo, Messi e Cristiano Ronaldo se revezaram no prêmio, por anos e nenhum dos dois teve o prazer de erguer a taça de campeão do mundo. Outro exemplo, o último eleito, Modric, só ganhou o prêmio, devido ao desempenho que obteve no mundial da Rússia. No entanto, a Croácia não foi a campeã e sim a seleção da França.
Melhores 2
Em tempos de futebol moderno, o destaque é importante, no entanto, cada vez mais, fica evidente que o título é conquistado por um time e não apenas por um jogador de destaque. Considero muito pobre a análise de quem afirma, “por a + b” que a Copa de 1994 foi uma conquista exclusiva de Romário. Nada disso. Na hora que o “sapato apertou”, contra a Holanda, foi a “bomba” de Branco quem salvou. A defesa bem armada por Parreira deu ao time a segurança que o “baixinho” precisava para resolver lá na frente. Além disso, não tem como esquecer Taffarel e claro o azar de Baggio. Na final, contra Itália, aliás, Romário perdeu duas oportunidades claras de gol. Se o camisa 10 italiano não manda a bola nas nuvens, a história que seria contada, teria contornos diferentes.
Melhores 3
A Copa de 2002, aquela de Ronaldo Fenômeno, também foi o Mundial de Rivaldo, na minha opinião, mais jogador que o camisa 9. Foi a competição de Ronaldinho Gaúcho, que salvou o Brasil contra a Inglaterra. Também não dá para esquecer o grande goleiro Marcos, aquele que mereceu o apelido de santo pelas grandes atuações no Palmeiras.
Melhores 4
Por fim, claro que Pelé é único. Fez chover em 1970 e jogou muito em 1958. Garrincha brilhou em 1962. Mas então Tostão, Gerson, Rivelino, Clodoaldo, Jairizinho, Félix, Pepe, Feola, Zagalo, Vavá, Didi e outros não são merecedores dos louros? Claro que sim, eles faziam parte de um time. A frase: “Uma boa equipe faz com que os talentos individuais se destaquem” é perfeita e cada vez mais atual no futebol. Os talentos são diferenciados, são sobrehumanos, mas, para os títulos, carecem de grandes coadjuvantes.

Melhores 5
O problema atual do Brasil é que temos muitos coadjuvantes e ainda não temos um grande time. Tite, que está na lista da FIFA candidato a melhor técnico do ano (apesar de não ser favorito, muito pelo contrário), precisa organizar e consolidar o grupo que tem nas mãos. Nosso maior talento, Neymar, precisa jogar futebol. Uma outra frase que me vem a mente é: Apenas alguns tem talento, outros são esforçados. O esforçado pode chegar muito próximo do talentoso. No entanto, aquele que tem o dom, pode, se não tiver esforço, se tornar só mais um em meio a multidão.
Handebol
Como ex-atleta da modalidade, vibrei com a conquista do ouro pelo Brasil, no feminino, no Pan de Lima, no Peru. A alegria foi maior porque a camisa 22 estava com a potiguar Samara Vieira. Talento descoberto pelo professor Fábio Tinôco quando ela tinha apenas 13 anos de idade, no Instituto Sagrada Família. Parabéns a atleta, aos familiares e ao antigo professor. Agora é pensar em Tóquio 2020.
Handebol 1
Por falar em Handebol, as equipes potiguares viajaram para Maceió, onde disputam, até domingo (4) o Campeonato Nordeste de Seleções da modalidade (14 a 16 anos). A Federação local precisou de ajuda extra para conseguir levar as equipes do Estado. Segundo os dirigentes da entidade, faltou apoio público para garantir a participação dos nossos atletas.

Eleição
Pelas movimentações de bastidores, dificilmente haverá antecipação na eleição presidencial do América. Apesar disso, o ex-presidente alvirrubro, Alex Padang, que já manifestou interesse em concorrer, foi às redes sociais e defendeu a ideia. Segundo ele, o procedimento ajudaria na execução de um planejamento mais eficiente para o clube em 2020.

Sub 19
A rodada  do Campeonato Potiguar Sub-19 seguiunesta quarta-feira. O Força e Luz deu uma “sapecada” histórica no Parnamirim. O placar de 9 a 0 mostrou bem a diferença técnica entre as duas equipes. O Visão Celeste, que brilhou na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano, voltou a mostrar competência e marcou 3 a 1 sobre o Globo, que vem realizando um trabalho de muito profissionalismo nas bases. No outro jogo, Palmeira 4 x 1 Potiguar/M.

ABC

No ABC, mais uma vez, a dúvida é sobre o aproveitamento de Ivan na ala direita. Recuperado, na minha opinião, ele voltaria ao time e o Alvinegro usaria um esquema 3-5-2, contra o Ferroviário, no Ceará, na próxima segunda-feira, pela Série C do Campeonato Brasileiro. A defesa com três zagueiros se mostrou firme e deve ser mantida. Com a volta do ala, o time ganha no apoio e pode voltar a jogar com dois atacantes. Cinco homens no meio – com alas mais avançados, já que a cobertura está garantida pelo trio de zaga, mais um volante, não tornariam a equipe de Roberto Fernandes defensiva.
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