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Melhoria na economia

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Woden Madruga
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Melhoria na economia
Ao lado do tiroteio político (bombardeio pesado, sim) que partindo de Brasília ameaça o país inteiro, fazendo até crer que a Síria fica um pouco mais na frente (ou seria a Iraque?), é possível perceber, entretanto, que, por trás desse fumaceiro, aqui e acolá, surgem sinais positivos na recuperação da economia do país, herança que criou corpo no governo Dilma. Tomara que a perigosa artilharia da política não impeça o crescimento do pais.

Desliguei a televisão e fui procurar nos mares sem fim da internet alguma notícia menos negativa e menos sufocante. Abri a edição onlaine do Diário de Notícias, de Lisboa, e fui logo vendo esta chamada de capa: “Cristiano Ronaldo está a dois golos de igualar o mítico Pelé”. Pois é, dois golos.  O jornal português se referia a possibilidade do CR7 fazer dois gols no jogo de ontem (leio o jornal pela manhã e o jogo seria a tarde, no horário de Brasil) de Portugal contra o Chile pela Copa das Confederações que acontece na Rússia.

Pelé, jogando pela seleção canarinha, fez 77 gols. Cristiano Ronaldo, vestindo a “camisola” lusa, 75 “golos”.  A notícia do Diário começa assim: “A meia-final da Taça das Confederações poderá ser mágica para Cristiano Ronaldo, que na época que está a terminar não só apareceu sempre nos grandes momentos do Real Madri como também o tem feito na seleção nacional. Agora se marcar dois golos ao Chile, no Kazan Arena, o capitão de Portugal vai apanhar Pelé, igualando o número de golos que o lendário futebolista brasileiro marcou ao serviço da seleção canarinha”.

Bom, voltemos ao Brasil em busca de outras notícias, torcendo que sejam boas, com muitos “golos”.  Abro o Estadão, pulo sua manchete e vou direto ao editorial, cujo título já refresca as atenções: “Sinais melhores até maio”. Transcrevo alguns trechos, começando pelo começo:

– Sinais de melhoras na economia até maio, quando aumentaram as pressões contra o presidente Michel Temer, continuam surgindo de várias fontes, com notícias positivas sobre emprego, procura de crédito para consumo e evolução da atividade.  Que o País tenha deixado a UTI parece fora de dúvida, embora a recuperação seja lenta e ainda sem reflexo na arrecadação de impostos e contribuições.

– Mas seria excesso de otimismo negar o risco de uma recaída, se a crise política se prolongar e impedir a continuação do programa de reparos econômicos. É preciso mostrar a mudança progressiva do quadro, para bem avaliar quanto se perderá se a reativação for travada e se esvair a confiança de quem produz, investe, movimenta os negócios e cria empregos.

– A abertura de 34.253 postos de trabalho formal, em maio, pode parecer pouco relevante, quando os últimos dados oficiais apontam 14 milhões de desempregados no trimestre móvel encerrado em abril. Mas o saldo positivo na geração de vagas com carteira ocorreu pelo segundo mês consecutivo, elevando para 48.543 o total acumulado de 2017. Depois de dois anos de resultados negativos, a novidade está muito longe de ser desprezível.

– Os avanços por enquanto são muito limitados e, além disso, os números acumulados em 12 meses continuam negativos, com eliminação de 853.665 vagas formais. Mas os primeiros indícios de retomada são estimulantes, especialmente no caso da indústria de transformação, turbinada pelo aumento de exportações de manufaturados e pelas vendas internas de alguns segmentos.

– Quando se confrontam os números do trimestre encerrado em abril com os do período até janeiro, aparecem detalhes positivos, além do aumento de 0,8% do PIB. De um trimestre para outro, houve aumentos de 8,90% na agropecuária, de 2,30% na indústria geral e redução de 0,11% nos serviços. Isso resume o lado interno da oferta. Do lado da demanda, houve expansão de 0,36% no consumo das famílias, diminuição de 0,11% no consumo do governo e crescimento de 0,43% no investimento produtivo, puxado pelas compras de máquinas e equipamentos. Do lado externo houve aumento de 14,80% nas exportações de bens de serviço e de 0,75% nas importações.

ABC
Hoje, 29, consagrado a São Pedro e a São Paulo, também é o aniversário de fundação do ABC Futebol Clube. Foi em 1915, lá se vão 102 anos.  O ABC nasceu na Ribeira, no sitio de Avelino Alves Freire, que ficava por trás do então Teatro Carlos Gomes, do Grupo Escolar Augusto Severo e da Escola Doméstica de Natal. Excelente vizinhança, acrescentando-se, pela rua Sachet, o Colégio Pedro II, e pela Rua do Sul, o sitio de Juvino Barreto (hoje o Salesiano). O ABC teria que se mesmo uma escola de futebol.

Será celebrada missa em ação de graça, a partir das 19 horas no Frasqueirão (Estádio Maria Lamas Farache), pelo padre Murilo, capelão do clube.

Facultativo O governo do Estado decretou ponto facultativo nas repartições públicas, nesta quinta-feira, por conta do dia de São Pedro, que não é feriado. Amanhã, sexta, dia imprensado, enforcamento geral. Segunda-feira, já três de julho, a galera volta ao batente. Lá se foram quatro dias de bermudão.

Chuva O boletim da Emparn foi divulgado antes das chuvas fortes que caíram em Natal a partir das 11 horas de ontem. Elas, portanto, não estão lá. As que estão são as anotadas até ás 7 horas. Natal não aparece na lista.

As melhores chuvas do Litoral foram em Baia Formosa, 17 milímetros e Canguaretama, 12. No Agreste, Bom Jesus, 8,7.

Versão da Cosern
Sobre a paralisação da pintura da fachada do prédio do ITEP, nota publicada aqui terça-feira, na qual o Instituto aponta perigos por conta dos fios de alta tensão e que estava no aguardo de providências da Cosern que que possa reiniciar o serviço, a empresa me enviou ontem este imeio:

“Com relação à nota ‘Planejamento no Itep’, publicada na edição de 27.06 da Tribuna do Norte, a Cosern esclarece que realizou o serviço que era de sua responsabilidade, dentro dos padrões de segurança que cumpre rigorosamente, no dia 01 de junho”.

De acordo com a versão da Cosern, o atraso na pintura da fachada do prédio sede do ITEP é do próprio ITEP. Lá se vão 26 dias sem pincel. E como hoje é ponto facultativo…

Goiamum A programação do Festival Goiamum Audiovisual será retomada amanhã, 30, a partir das 18h30, no auditório da Biblioteca Central Zila Mamede, no campus da UFRN, com a exibição do documentário “A Queima Roupa”, seguido de debates.

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