O dia 11 de setembro de 2001 vai ficar marcado para sempre na memória das milhares de pessoas que estavam em Nova York e também na dos bilhões de telespectadores que acompanharam, em tempo real pela TV ou pela internet, o maior atentado terrorista do mundo.
Cada um tem um relato, lembra-se de um detalhe, uma imagem, um depoimento do que ocorreu .
Desde a lembrança da primeira informação – que chegou ao Brasil ainda desencontrada – até as imagens das pessoas desesperadas se atirando das Torres Gêmeas; as cenas dos aviões se chocando com os prédios colossais e o choro das pessoas impotentes frente ao terror.
A TRIBUNA DO NORTE dá espaço para que o leitor/internauta também dê o seu relato de como foi o 11/9. Desde o dia 1º passado, a página do jornal na internet disponibiliza um canal para que as pessoas deem seus depoimentos e contem suas memórias. Foram dezenas de e-mails e comentários enviados à redação.
Alguns foram selecionados para ilustrar esta página. Os demais estão publicados no endereço eletrônico www.tribunadonorte.com.br.
Ana Patrícia T. Moreira – [email protected]
Só fazendo um breve comentário sobre esse trágico dia 11/09/2001, eu estava em Nova york. Já estava morando a algum tempo nos EUA, mais precisamente em Nova York. No fatídico dia, eu estava trabalhando no Brooklyn, e sube da notícia através dos canais de TV. Graças a Deus eu não estava em Manhattan. Foi um dia pra ficar mesmo na história mundial. Não tenho nem palavras para descrever o quanto foi horrível, o ocorrido para que todos que estavam lá.
Silvio Santiago – [email protected]
Como de costume, ao acordar por volta das 10h daquela terça-feira 11 de setembro de 2001 liguei a TV. Sintonizada na Rede Globo, o então apresentador do “Jornal Hoje”, Carlos Nascimento, narrava o “acidente” com um avião que se chocara contra uma das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Perplexo, permaneci na cama mais um pouco acompanhando aquela tragédia. Logo em seguida, o segundo avião atingiu a outra torre. A partir daí, começaram as especulações sobre os responsáveis pela ação – agora ataque terrorista – que inaugurava o século 21. Como consequência, o belicista Estados Unidos deram início a duas guerras – Iraque e Afeganistão – e à caçada ao líder da Al Qaeda, o saudita Osama bin Laden, que já havia promovido atos terroristas a embaixadas e porta-aviões norte-americanos na África, além do subsolo do próprio WTC, anos antes.
Gustavo Maia – [email protected]
Experiêcia ímpar, viajei para fazer intercâmbio no dia 21 de agosto de 2011, exatamente 20 dias antes do atentado. Estive em New York juntamente com minha família americana e sem entender muito os fotografei e ao fundo dessa foto duas torres se destacavam pela altura. Volto à cidade onde ficaria pelos próximos 12 meses e na manhã do dia 11 de setembro de 2001, acordei com a noticia de que não teria aula, não entendia o por que, quando olhei pela janela, vi tanques de guerras e militares armados nos arredores da casa. O pentágono ficava pouco quilometros de distância da casa e era visível a fumaça no ar. Emoção grande, pelo patriotismo americano e eu acabei incorporando esse sentimentalismo durante todo o ano letivo. Nos eventos que eu participei sempre a abertura era temática, vídeos com os destroços, pessoas chorando, e o americano se entregando ao sentimentalismo que só sabe quem viveu.
Regivaldo Lima – [email protected]
eu estava trabalhando,como sou vendedor estava atendendo um cliente,confesso que não acreditei no que via, parecia mais efeitos especiais de cinema,não acreditava que podesse existir pessoas com tamanha sede de matar inocentes.
Débora Santos – [email protected]
Ainda lembro-me daquele dia… era manhã e eu estava assistindo “Dragon ball z” e fiquei irritada pois a programação tinha sido interrompida para veicular a última notícia do atentado. Esperei, esperei, esperei e o “diabo” da globo não voltava a passar a programação normal e ficou somente “enxendo o saco” sobre o acontecido. Deu a hora e eu tive de ir para a escola. Lembro que estudava na Cap colégio e curso. E que, no meio da aula, recebo uma ligação internacional à cobrar… Era minha irmã, ela morava em Israel e estudava num colégio interno na época. Ligou bastante nervosa e chorando, dizendo que algo grave havia acontecido mas que não sabia bem o que era. Disse que todos os alunos da Ayanot High School foram encaminhados a abrigos. Imediantamente pedi licença ao professor de geografia, saí da sala e liguei para meu pai (1961-2006), o qual ficou bastante nervoso, pois estava com medo de algo grave. Logo logo, meu celular não parava de tocar. Eram os parentes querendo saber notícias, se estava tudo bem. No final, minha irmã ligou dizendo que tinha sido um atentado nos Estados Unidos e não em Israel como estávamos pensando.
Johnny Maverick – [email protected]
Estava servindo à pátria no ano em que houve o ataque as torres gêmeas, nesse dia a marinha ficou de prontidão em todo o Brasil para qualquer convocação, pois ja haviam convocado militares do Rio de Janeiro para serem enviados ao Estados Unidos, Todos os militares da base da marinha ficaram Apavorados com o incidente ocorrido.
Tiago Diojene Ferreira – [email protected]
Em 11 de Setembro de 2001, dia fatídico para a humanidade,tinha cerca de 12 anos de idade, lembro que estava fazendo a lição antes de ir para a escola, por volta das 09:00 h, quando minha irmã ouve no rádio a noticia dos atentados. imediatamente meus outros irmãos ligam a tv em busca de mais noticias, lembro do choque de todos quando vimos as imagens do edifício 1 em chamas, no mesmo instante a imagem remeteu a um filme de ação,ficamos estagnados em frente a tela sem acreditarmos que tal acontecimento era realidade, e qual não foi a surpresa quando acompanhávamos o desespero das pessoas quando o segundo avião se chocou com a outra torre, lembro doe um grito da minha irmã mais velha no momento em que víamos o impacto.
José Carlos Pereira Torres – [email protected]
No dia onze de setembro de 2001, eu estava trabalhando na Base Aérea de Natal, ouvindo ao programa de Duarte JR. quando ele falou : Opa parece que um avião bateu num predio lá nos Estados Unidos e continuou seu programa , com menos de um minuto depois ele falou: caramba outro avião bateu em outro prédio lá. Logo em seguida emtrou uma programação ao vivo e começou a falar sobre o acidente.
Alexsandro Pereira da Silva – [email protected]
Tenho 33 anos, sou casado, tenho uma filha de 11 anos, trabalho como consultor de vendas, no dia dos atentados tinha acordado logo cedo para cuidar dos meus afazeres, estava brincando com minha filha, quando sem nenhum interesse liguei a TV, o primeiro avião já havia atingido uma das torres gêmeas, tinha a dimensão do desastre que estava acontecendo, mas não imaginava o que viria a acontecer, e de fato até hoje ainda fico arrepiado, com os fatos que se sucederam, quando o segundo avião foi lançado nas torres, fiquei estático, logo imaginei, os EUA estão sob ataque, chamei meus familiares e disse o que estava acontecendo, foi um dos dias mais longos da História.
Perceval Carvalho – [email protected]
No início de setembro de 2001, me encontrava na cidade de Durban, África do Sul. Meu retorno ao Brasil estava marcado para o dia 12 de setembro. Por um acaso do destino, consegui mudar meu vôo, antecipando a viagem para 11 de setembro em um vôo direto Durban/São Paulo. O vôo foi tranquilo, mas ninguém sabia de absolutamente nada do que acontecia nos Estados Unidos. O cenário em São Paulo estava muito estranho. Muita polícia no desembarque, fiscalização rigorosíssima nas bagagens, muito corre-corre e ninguém entendia.