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Menos, menos

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Lauro Jardim
Com Guilherme Amado e Mariana Alvim
Menos, menos…
Hamilton Mourão fez mais do que balançar a cabeça, em sinal de reprovação, ao ver Jair Bolsonaro perder as estribeiras com João Doria durante vídeo conferência com governadores do Sudeste, na semana passada. Terminada a cena, Mourão alertou Bolsonaro: “Quem te irrita te domina”.
Cartão vermelho
A propósito, o general Augusto Heleno iria participar da reunião de Bolsonaro com governadores do Sudeste. Foi ao palácio e até botou uma máscara. Mas o médico da Presidência pediu que ele saísse dali e voltasse para casa – Heleno saiu da quarentena dos vitimados pelo coronavírus antes da hora.
Nós contra eles
No entorno de Jair Bolsonaro, Ronaldo Caiado é definido agora numa palavra – traíra.
Chega para lá
A mesa de reuniões da Comissão de Ética da Presidência da República foi, recentemente, feita de trincheira. O presidente, Paulo Henrique Lucon, travou um duro embate com Erick Vidigal, que deveria sucedê-lo no posto, como manda o tradicional rodízio estabelecido no colegiado. Afinado com o Palácio do Planalto, Lucon deixou claro que trabalhará como pode para impedir que Vidigal, desafeto do ministro Jorge Oliveira, chegue à presidência da comissão.
Sai para lá
Lula tem dito a interlocutores que pretende procurar Carlos Lupi e Carlos Siqueira, dois dos dirigentes partidários de esquerda com quem ainda não se reuniu desde que saiu da cadeia – lá se vão quase cinco meses. Já Ciro Gomes Lula não quer ver nem pintado de ouro.
Quem faz a cabeça dele
Apesar de alguns conselhos em contrário da ala militar que o rodeia, Jair Bolsonaro radicalizou o seu “discurso da gripezinha” por forte influência de um grupo muito seleto, além dos filhos, claro: taxistas, militares da reserva, policiais militares, médicos, caminhoneiros e empresários que o abastecem de opiniões e sugestões por meio de vários grupos de WhatsApp de que o presidente participa. A cabeça de Bolsonaro é feita nestes grupos. Entre as discussões, a que mais apavorou o capitão era a previsão de que saques e quebra-quebras poderiam pipocar no Brasil a partir de abril, resultado do desespero causado pelos efeitos econômicos do coronavírus.
Pode esquecer
Jair Bolsonaro cumpriu a cartilha da diplomacia internacional e telefonou para Xi Jinping na tentativa de debelar a crise criada por seu filho Eduardo com o principal parceiro comercial do Brasil. Ato contínuo, o estridente embaixador chinês Yang Wanming foi ao Twitter dar publicidade ao contato entre os dois chefes de Estado e anunciar que o diálogo havia se dado em ambiente “muito cordial e amistoso”. O dever de Bolsonaro parecia cumprido. Mas depois do telefonema, a embaixada foi questionada se a China havia aberto mão do pedido de desculpas brasileiro, exigido publicamente na semana passada, e avisou que não iria responder.
Pé do ouvido
Ao brigar com o embaixador chinês, Eduardo Bolsonaro cedeu aos encantos de dois dos seus principais conselheiros americanos: os senadores do Partido Republicano, eleitos pela Flórida, Rick Scott e Marco Rubio.
Ainda demora
Pelo acordo de delação premiada que fechou com a PGR, Eike Batista ficará preso um ano. Mas isso só deve acontecer em 2021. A propósito, Eike ficará na mesma Bangu 8 de Sérgio Cabral.
Briga boa
Em sua delação, Eike Batista aponta o dedo para um dos seus ex-braços direitos, Luiz Arthur Correia, o Zartha. Além dos seis bancos que delatou, é em Zartha que Eike mais mirou. Disse que várias operações irregulares com bancos foram tramadas pelo ex-diretor da EBX à sua revelia. Zartha, por sua vez, hoje foragido em Miami (ele tem cidadania americana), promete reagir com intensidade contra o ex-patrão.
Fio da meada
A PGR acredita que a série de fraudes que Eike assume ter realizado com bancos por meio de operações conhecidas como P-notes, nas quais comprava e vendia no exterior ações do seu grupo sem se identificar, foram feitas por outras grandes empresas brasileiras encrencadas na Lava-Jato.
No ritmo da erva
Os laboratórios já podem pleitear desde o dia 10 de março a autorização para fabricar itens à base de maconha no Brasil. Até agora, porém, a Anvisa só recebeu uma solicitação de registro de remédios feitos com cannabis.
1 x 0
O coronavírus começa a provocar estragos nas finanças dos clubes de futebol do país. Patrocinadores que respondem por R$ 3 milhões da receita mensal do Corinthians já avisaram que querem suspender seus contratos com o clube.
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