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Mercado atacadista tem queda

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Rio – Os preços de referência de energia elétrica no mercado atacadista  registraram queda em todos os sub-mercados para os negócios a serem concluídos  no período de 8 a 15 de setembro, conforme dados da Câmara de Comercialização  de Energia Elétrica (CCEE).   Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte o MW/h caiu para R$ 116,72, em  média, com redução de 6,38% na semana. No Nordeste, a tarifa média ficou em  R$ 66,48 por MW/h, com queda de 0,34%. Foi a segunda semana seguida de queda,  mas os níveis atuais continuam muito acima do registrado em igual período do  ano passado.   

Na primeira semana de setembro de 2005, por exemplo, os mesmos preços estavam  em torno de R$ 32,05 por MW/h nos três sub-mercados e R$ 18,33 por MW/h no Nordeste.  Esses preços servem basicamente para ajustes de posições entre as geradoras  e distribuidoras de energia elétrica e sinalizam a maior ou menor quantidade  de água nos reservatórios das hidrelétricas.  

Os preços mais altos deste ano refletem a forte seca na região Sul, que está  obrigando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a fazer transferências  maciças de energia do Sudeste para o Sul. Gradualmente os reservatórios do Sul  estão se recuperando e hoje estavam em torno de 39,42% da capacidade máxima  de armazenamento, com folga de 26,42 pontos percentuais em relação à curva de  aversão ao risco.

A transferência de energia do Sudeste para o Sul atingiu 3.934  MW médios, ficando abaixo do registrado nas últimas semanas.  O ritmo de chuvas  no Sul, porém, continua abaixo do observado na média histórica. As chuvas de  setembro estão em torno de metade da média de longo prazo.  

O ONS continua fazendo testes com a termelétrica de Araucária, no Paraná, que  ontem gerou o equivalente a 326 MW médios. A geração de forma continuada, porém,  está dependendo de negociação entre a Copel e as autoridades do setor regulatório,  já que a usina não tem garantia de suprimento de gás natural. A Copel tem tentado  negociar o aluguel da térmica para a Petrobras, mas a questão do preço de fornecimento  ainda está emperrando a negociação.

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