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Mercado audiovisual foi tema de debate

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Na manhã de segunda-feira (20), realizadores potiguares se reuniram para debater com interessados na mesa “Mercado e Produção Audiovisual no RN”. Puxaram o debate os realizadores Catarina Doolan, Dênia Cruz e Andre Santos. A partir das próprias experiências, os três detalharam as dificuldades de se realizar filmes no Estado e falaram sobre os caminhos para se conseguir recursos para as produções.

Com experiência de ter trabalhado na Ancine e de ser um dos curadores do Festival de Cinema de Brasília, Eduardo Valente reforçou a importância de se inscrever os trabalhos produzidos no RN nos principais festivais do país. “Ainda pouco se conhece da produção das regiões fora do eixo (Rio-SP). Mas isso precisa mudar. Nos festivais nacionais não se cobra inscrições e venho percebendo que mesmo assim têm produções de regiões como no Norte e Nordeste que não são inscritas. É preciso apostar e tonar conhecidas essas produções locais”, comentou.

Valente também lembrou que no Festival de Brasília deste ano, dos 10 filmes da competição nove eram de nove estados diferentes. “Eventos como esse de hoje, onde o debate permite que pessoas que vem de fora interajam como os produtores locais faz a gente entender melhor como tudo está se organizando e como isso tem repercutido local e nacionalmente. Essa troca de informações permite também todos se conhecerem”, ressalta o cineasta.

Para Dênia Cruz, documentarista e conselheira da ABDeC/RN, o debate fomenta novas oportunidades e crescimento. “Estamos ainda muito tímidos para ter uma cadeia produtiva no audiovisual potiguar. Acho super pertinente uma abertura para pensar o mercado, como a Mostra oferece. São momentos como esses que nos permite conhecer outras vivencias, com experiências de outros mercados”, argumenta Dênia.

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