São Paulo – Assim como na quinta-feira, a crise política foi ontem um dos temas preferidos nas mesas de operações. Mas, diferentemente da quinta-feira, o peso da disputa eleitoral perdeu força na formação de preços, principalmente no período da tarde, quando os boatos sobre o conteúdo das revistas semanais perderam importância.
O cenário internacional, no entanto, continua inspirando cautela. O investidor ainda analisa com cuidado a atividade econômica nos Estados Unidos, bem como a instabilidade em países como Tailândia, Hungria e Equador.
As taxas dos principais contratos de juros futuros caíram e fecharam o dia perto das mínimas, em um movimento classificado como puramente técnico pelos operadores.
No mercado de câmbio, o dólar encerrou os negócios cotado a R$ 2,207, em queda de 0,09% em relação à véspera. Após significativos desarmes de posições nos últimos dias, houve quem lembrasse que o mercado de câmbio se encontra hoje em uma posição técnica um pouco melhor, o que em tese ajuda a amenizar oscilações mais bruscas da moeda. A Bovespa caiu ao sabor das tensões, mas subiu com investidores comprando papéis com preços atraentes e na esteira da melhora de humor no mercado doméstico. O Ibovespa fechou em baixa de 0,09%, aos 34.798 pontos.