Com dois discos lançados, Zorro interpreta sambas sinceros
Militante na arte do molejo, Heriberto Pedro da Silva, conhecido como Zorro, 66 anos, é sambista iniciado em escola de samba e começou como ritmista, só depois deu os primeiros passos como compositor.
Passou por vários grupos, como Nóis do Beco, Velha Guarda do Samba e outros, porém, sempre almejando seu espaço como compositor e para isso acontecer, foi e continua sendo uma grande batalha.
Conseguiu, através de um projeto de extensão do departamento de antropologia da UFRN, gravar um disco que levou seu nome “Zorro e o Samba Canguleiro”, uma referência ao bairro das Rocas, berço do samba potiguar de onde Zorro é oriundo. Nesse trabalho tem três composições de Zorro e outras tantas de compositores canguleiros, porém, todo repertório organizado por ele. Em 2018, finalmente Zorro lançou o seu disco, com 19 faixas, todas compostas por ele com incentivo da Beju Produções, com arranjos dos irmãos Jubileu Filho e Chico Bethoven e contribuições de vários amigos.
