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Meu Programa: Desenhando o fim de semana ideal

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Formado em Jornalismo, Dimetrius Ferreira foi aos poucos enveredando para a área do Design. Na época da faculdade editou com amigos um dos fanzines mais legais da cidade, o Lado [R], de distribuição nacional. Também fez a edição de arte das revistas culturais Brouhaha, da Prefeitura, e Preá, do Governo. Atualmente, é diretor de arte da Revista Rio Center e da Mood Agência de Comunicação, que administra com amigos. Para além do trabalho, uma de suas grande paixões é a música. Autodidata, fundou as bandas Dead Funny Days e Mahmed, além de ter gravado e tocado com o Bugs e The Automatics.

Dimétrios Ferreira, Designer e músico


Dimétrios Ferreira, Designer e músico

No seu roteiro gastronômico em Natal estão vários tipos de estabelecimento. “Gosto demais do Mina D’água, ali em Petrópolis, esquina da rua Mossoró, especializado em comida mineira. Passei 2 meses em Minas uma vez e não achei um restaurante tão bom quanto. Gosto de tomar um cafezinho com bolo ali no Libre Café Vegano e comer um sushi no começo do mês lá no Takami”, conta o músico. “Uma cervejinha na Confeitaria Atheneu também é do meu agrado. Já ia esquecendo da melhor pizza que eu conheço, Pizzaria Tomattino, em Ponta Negra. Destaque também pra Not Bad, que é uma hamburgueria itinerante, que tem um trailer e sai atacando em vários eventos da cidade. São especializados em burgers e fazem o melhor cheesecake da cidade”.

De passeio, Dimétrius gosta tanto de explorar cantinhos bem urbanos, quanto o litoral. “Sábado de manhã eu sempre me programo pra deixar minha dog ‘Viola’ no banho e depois faço hora ali no Mercado de Petrópolis, sempre visitando meu amigo Reginaldo, na sua incrível loja de vinil”, diz. Quanto ao litoral, ele cita uma novidade em Ponta Negra. “O Shuffle Tiki Bar, de um casal de amigos, Larissa Nóbrega, ela potiguar, e Wash de Souza, ele paulista. O bar aposta em drinks e comida vegana, além de discotecagem em vinil. Muito massa abrir um bar como esse na nossa orla”.

Músico, Dimétrius tem entre suas leituras obras sobre alguns artistas que admira. “Indico o livro da Kim Gordon (do Sonic Youth) ‘A garota da Banda’, e o livro de fotos e anotações do Lee Ranaldo (também do Sonic Youth) chamado ‘Jrnls80s: poemas, letras, cartas, anotações e cartões-postais dos primeiros anos’. Dois já clássicos da literatura indie noise. Este último saiu pela Editora Terreno, que tem lançado livros de alguns músicos como Nick Cave e Jeff Tweedy, do Wilco”, sugere. Da sétima arte, na sua lista estão “Bacurau” e “Border”. “Este é um filme sueco, bem doidão. Maquiagem sensacional e o roteiro também”.

Como nem tudo são flores, Dimétrius acredita que Natal poderia ter mais bares e casas de show tocando música autoral. Nesse sentido ele destaca alguns lugares que tem esse foco. “Hoje em dia quem tem mais acertado na programação musical é o pessoal do LCD, casa do coletivo Disconexa. O bar funciona no mesmo local do antigo Dosol, na Rua Chile. E destaco também o ElRock, que hoje conta com curadoria do pessoal do Dosol e têm produzido alguns eventos legais na zona sul da cidade. Posso citar também a galera do Sopro Movimento que vem também produzindo bandas e eventos”.

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