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Ministro de Minas e Energia vai detalhar Reate 2020

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Discutir as melhores ações conjuntas para fomentar a produção de petróleo em terra no Brasil visando colaborar com a chegada de novos investimentos para o setor é uma das metas do Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres – Reate. O Programa, criado em 2017, será tema da palestra do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na próxima quarta-feira (18), durante a 38ª edição do seminário Motores do Desenvolvimento.

Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participa na próxima quarta-feira (18) do seminário Motores do Desenvolvimento
#SAIBAMAIS#“Nossa expectativa é que até 2030, a produção dobrará, saindo de 270 mil para 500 mil barris diários de óleo equivalentes”, disse o ministro Bento Albuquerque. De acordo com informações do Ministério, os investimentos em terra, hoje, alcançam a marca de R$ 1,6 bilhão por ano. A expectativa é de que os novos investimentos que chegaram ao setor com as vendas dos campos maduros da Petrobras e a instalação de novas empresas seja de R$ 4 bilhões anuais, até o final da década.

O Reate foi desenvolvido pelo Ministério de Minas e Energia, em conjunto com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Um de seus objetivos é garantir o diálogo intersetorial, integrando entidades como o Sebrae e fóruns regionais, que propõem e monitoram ações de interesse do setor.

“Tenho certeza que com o apoio e a atuação de todos os segmentos envolvidos com o programa, seremos capazes de vencer os desafios de explorar e desenvolver toda a potencialidade do “onshore” brasileiro. Neste rumo estaremos trabalhando e entregando os resultados que a sociedade tanto almeja e merece”, disse o ministro durante o lançamento do Reate 2020.

O programa é de interesse de estados, como o Rio Grande do Norte, cujo o Produto Interno Bruto Industrial depende em mais da metade da produção de petróleo em terra. Diante do cenário de mudanças, o tema “A Gestão do Petróleo e o Futuro do RN” foi escolhido para a 38ª edição do Seminário Motores do Desenvolvimento, promovido pela TRIBUNA DO NORTE em parceria com o Ministério Público do RN, Fecomércio RN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, RG7 Invest e Federação das Indústrias do RN (Fiern), com o patrocínio da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern)  Universidade Potiguar (UnP).

O Reate 2020 prevê, entre outras ações, estimular a criação de empresas nacionais, incluindo start-ups, e buscar formas para atrair investimentos estrangeiros. O detalhamento sobre a edição de 2020 do Programa será feito pelo Ministro, durante a palestra no evento.

De acordo com a gerente da Unidade de Desenvolvimento Setorial do Sebrae/RN, Lorena Roosevelt, o Reate foi, sobretudo, “uma ferramenta institucional que deu suporte legal para que essa operação de exploração de petróleo em terra por novas empresas viesse a acontecer”.

Inicialmente, o Reate de 2020 vai abranger polos de exploração nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Maranhão, Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Amazonas.

O Sebrae RN, dentro do programa, será responsável pelo mapeamento do mercado de petróleo e gás onshore no Estado. O produto do mapeamento, que deve ser concluído em 2020, será encaminhado ao Ministério de Minas e Energia para servir de base para ações estratégicas que fomentem a recuperação da produção.

“Há todo um plano de trabalho que já começou a ser executado, como a simplificação do processo de arremate dos campos nos leilões, por exemplo. Para viabilizar esses arranjos, foram necessárias várias iniciativas conjuntas”, destaca Lorena.

Novo mercado será mapeado
Com a saída da Petrobras dos campos maduros, um novo mercado chega, pela primeira vez, aos estados que, como o Rio Grande do Norte, só haviam tido os campos em terra explorados pela estatal. Mapear o novo mercado no Rio Grande do Norte será o papel do Sebrae RN.

“Foi criado um novo mercado. Quando a gente fala em exploração de campos maduros e marginais, estamos partindo de um princípio: a economicidade”, afirma Lorena Roosevelt, do Sebrae RN. Por já terem atingido o pico de sua produção, as novas empresas devem buscar, sobretudo, a minimização dos custos. “A questão da rentabilidade, para essas operadoras independentes, se coloca como um ponto central”, completa.

Para manter funcionando a produção de petróleo, formou-se toda uma cadeia, com insumos, fardamentos, alimentação, centros de treinamento de mão-de-obra especializada etc.. “Existia um modo de operar que era ancorado pela Petrobras. Na hora que a Petrobras se retira do jogo, abrindo as portas para novos participantes, há uma lógica bem diferente”, explica a gerente da Unidade de Desenvolvimento Setorial.
Programação
38º Motores do Desenvolvimento – “A Gestão do Petróleo e o Futuro do RN”

Data: 18/12/2019
Local: Auditório Albano Franco, Casa da Indústria

8h – Credenciamento
8h30 – Abertura:
– Amaro Sales de Araújo, Presidente do Sistema Fiern
– Fátima Bezerra, Governadora do RN

9h – Palestra 1 – Tema: “Reate 2020”
– Bento Albuquerque, ministro de Estado de Minas e Energias

9h50 – Palestra 2 – Tema: “ Petróleo e Gás: Uma Flor de Sal de Oportunidades nas Terras e Mares Potiguares”
– Márcio Felix Carvalho Bezerra, Engenheiro de Petróleo, presidente dos Conselhos de Administração da Pré Sal Petróleo – PPSA e da Companhia de Distribuição de Gás do Espírito Santo – ES Gás

10h40 – Painel com convidados – Tema: “Novas Perspectivas da Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás no Rio Grande do Norte”

– Coordenador: Amaro Sales de Araújo, presidente do Sistema FIERN

– Painelistas:
Gutemberg Dias – presidente da REDEPETRO/RN
Anabal Santos – Secretário Executivo da ABPIP
João Vitor Silva Moreira – Diretor de Regulação e Novos Negócios – Petrorecôncavo

11h40 – Sessão de Debate e Perguntas/Respostas – Painelistas
– Coordenador: Amaro Sales de Araújo, Presidente do Sistema Fiern
12h30 – Encerramento

Os resultados do mapeamento serão lançados em uma plataforma, que ficará disponível ao público. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos no primeiro semestre de 2020. “É um momento de chegada para muitos investidores, e ter informações sobre a estrutura disponível, a cadeia existente é um diferencial na hora de optar por fazer esse tipo de investimento”, completa.

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