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Ministros aderem a Jair Bolsonaro

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Brasília (AE) – Ministros do governo Michel Temer intensificaram nas últimas semanas a tentativa de aproximação com a campanha de Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de votos no segundo turno da eleição presidencial contra Fernando Haddad (PT). Os titulares da Cultura, Sérgio Sá Leitão, e do Turismo, Vinícius Lummertz, usaram seus perfis nas redes sociais para compartilhar conteúdo a favor de Bolsonaro e contra Haddad.

#SAIBAMAIS#A possibilidade de ambos permanecerem no cargo é incerta, ainda que se mostrem dispostos a colaborar com o próximo governo. Bolsonaro promete fazer um corte na Esplanada e fundir ministérios para atingir o número de 15 pastas, sem dizer, publicamente, quais serão mantidas. Temer tem 29 ministros.

Os ministros da Cultura e do Turismo são profissionais de carreira nas respectivas áreas. Jornalista, Leitão trabalhou com audiovisual nos setores público e privado e acumula passagens na diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e na Secretaria de Cultura da prefeitura do Rio, na gestão Eduardo Paes (DEM), hoje candidato ao governo do Estado contra um aliado do presidenciável, o juiz Wilson Witzel (PSC).

Lummertz é formado em Ciências Políticas e tem no currículo cargos no setor público em Santa Catarina. Ele presidiu a Embratur e foi secretário nacional de Políticas de Turismo do ministério no governo da petista Dilma Rousseff.

Ambos têm apoio da bancada do MDB, partido ao qual Lummertz é filiado. Aliados de Bolsonaro veem como positiva para a governabilidade uma aproximação com a legenda, a maior bancada do Senado e a quarta na Câmara. A ala bolsonarista é maioria no MDB catarinense e apoia o candidato do PSL ao governo estadual, Comandante Moisés, contra Gelson Merísio (PSD).

“Estou focado no trabalho e na preparação da transição. As conversas vão acontecer após as eleições. Vamos dialogar com quem vencer. Defendendo a cultura e os programas realizados”, disse Leitão, ao ser questionado sobre a possibilidade de permanecer no governo, mesmo se Bolsonaro vencer e levar adiante a ideia de transformar a pasta em secretaria vinculada ao Ministério da Educação. A mudança foi feita por Temer, mas o presidente voltou atrás por causa de protestos do setor.

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