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A ciência ainda caminha em direção a uma maior compreensão sobre os meandros e mistérios do sono. Dormimos um terço de nossas vidas, mas mesmo assim não sabemos completamente os benefícios de uma boa noite de sono ou os males de seu revés, a privação do descanso noturno. Sabemos realmente por que dormimos?

Dormir bem todas as noites previne doenças como obesidade, hipertensão e depressão, além de melhorar o desempenho nos estudos e no trabalho.
Entre os benefícios difundidos está a prevenção e o combate à obesidade, hipertensão e à depressão, fortalecimento da memória, favorecimento do desempenho físico, controle do diabetes, diminuição do risco de doenças cardiovasculares, melhora o desempenho no trabalho.
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Agora, um estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha, publicado em setembro, reforça a hipótese de que o sono enfraquece conexões neurais diurnas, ajudando a consolidar memórias e o aprendizado. Ou seja, ao dormir, seu cérebro fixa os estímulos do dia, como notícias lidas, conversas, aromas...O estudo também aponta outras possibilidades para as terapias de tratamento da depressão através da privação do sono. Mas apesar da obtenção de resultados positivos; já que a melhora do humor depressivo apresentou benefícios consideráveis; o método tornou-se impraticável diante das condições de dificuldade e por não ser nada saudável passar noites sem dormir para tratar um problema.
Limpando o cérebro
Durante o dia, nosso cérebro acumula várias toxinas, resultado do funcionamento normal do órgão. Mas quando o “nosso HD” começa a ficar muito cheio de proteínas descartadas, os neurônios não funcionam perfeitamente. Ao dormimos, as células nervosas diminuem e abrem espaço para que fluidos promovam uma verdadeira lavagem cerebral em nós. Essa espécie de lixo molecular acumulado é descartado na faxina, indo para a circulação sanguínea e, posteriormente, para o fígado onde é eliminado por fim.
O acúmulo dessas toxinas em nosso cérebro, está diretamente ligado a certas doenças degenerativas, como o Alzheimer, provocado pela toxina beta-amiloide em excesso.
Uma das formas de gerar acúmulo de toxinas é se privar do sono ou ter um sono de má qualidade, fragmentado, sem ritmo.