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Moradores registram queixa contra agressão em carreata

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ADVOGADO - João Maria Pegado aponta nomes de agressoresMoradores do Golandim, bairro de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, estão denunciando que foram vítimas de agressões de seguranças que trabalham para a campanha da governadora Wilma de Faria. A confusão ocorreu na noite da última quarta-feira, quando a carreata da coligação Vitória do Povo, da governadora, passava pela rua São Francisco, naquele bairro. Dez das  pessoas agredidas foram à Delegacia de Plantão da Zona Norte, no conjunto Panatis, e três oficializaram o registro da ocorrência. As outras ficaram com medo de represália, já que um coronel da Polícia Militar estava no local e também teria participado da briga.

Na manhã de ontem, o advogado João Maria Pegado Mendes estava em frente à delegacia do município, esperando algumas das pessoas agredidas, para que prestassem queixa contra os seguranças também na municipal. Segundo o advogado, a confusão teria começado quando a carreata passava e algumas pessoas da comunidade levantaram uma placa de isopor com os dizeres que pediam de volta a viatura local. Os seguranças da comitiva não teriam gostado da reivindicação popular e teriam respondido com uma surra em vários moradores.

“Eram 10 seguranças, que agrediram o pessoal com chutes e pontapés”. O advogado garantiu que as pessoas não se colocaram à frente da carreata, nem fizeram provocações ou gestos obscenos.

Ainda segundo João Maria, o oficial da Polícia Militar que também agrediu os moradores foi o coronel Medeiros, que estaria fardado e teria se identificado perante a multidão. “Ele também agrediu o pessoal. E como ninguém vai agüentar uma coisa desse tipo, ele também levou um soco”.

A denúncia das agressões foi reforçada por uma comerciante local, cuja filha também foi agredida. “Levei dez pessoas para a delegacia, mas só três fizeram o B.O. As outras ficaram com medo. Teve uma menina que também foi, mas o delegado achou melhor que ela fosse para o Santa Catarina. Aí a gente levou”, disse amulher, que pediu anonimato.

De acordo com o jornalista Gérson de Castro, assessor de imprensa da campanha de Wilma de Faria, o que aconteceu foi uma resposta dos seguranças a um grupo de pessoas que fizeram gestos obscenos e iniciaram as agressões físicas. Gérson disse que também estava na carreta as pessoas não levantaram placa com inscrição alguma e agrediram os seguranças que estavam tentando acalmar os ânimos. “Eles começaram jogando pedras. Um membro da juventude guerreira, inclusive, foi para o hospital e fez exame de corpo de delito”, disse Gérson, que também estava na carreata.

O jornalista informou ainda que as caminhadas e carreatas da governadora tem sido marcadas pelo clima de festa,  e de absoluta paz. “A governadora tem sido a primeira pessoa a cobrar de seus militantes, auxiliares e da população que não respondam a provocações. Mas o que aconteceu em Golandim, foram cenas de desrespeito e agressão física”, argumentou.

De acordo com Gérson, o coronel Medeiros estava mesmo durante a confusão, mas teria se aproximado para apazigüar a situação e acabou sendo agredido.

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