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Moro anuncia projeto de lei para aumentar pena de agressores de mulheres

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro,
informou nesta segunda-feira, 9, que vai apresentar, nos próximos dias,
em parceria com a bancada feminina do Congresso, um projeto de lei para
aumentar penas em casos de violência contra a mulher.

Sem celeridade no julgamento de processos contra agressor, mulher fica mais vulnerável. Relatório mostra que RN teve 4.205 novas ações de violência doméstica em 2017

Segundo levantamento da Pasta dirigida por Moro, entre 2019 e 2020,
houve aumento expressivo no número de tornozeleiras eletrônicas impostas
a agressores de mulheres (65,5%), e também na participação de grupos
reflexivos para atender homens acusados de violência contra mulheres
(39%).

De acordo com o ministro, a iniciativa também deve “condicionar o acesso
a recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública a Estados que
reduzirem esses índices e desenvolverem programas e projetos de proteção
a mulheres vitimas de violência domestica e familiar”. “Fazemos
absoluta questão que o protagonismo da apresentação do Projeto seja das
congressistas”.

Moro ressaltou que “a violência contra as mulheres nos preocupa, de
forma especial, porque a maioria dos casos de feminicídio é cometida por
parceiro íntimo, em ambiente privado, e dentro de um contexto de
violência doméstica e familiar”.

“Para melhor definir políticas públicas em relação a esse tipo de
violência, o MJSP solicitou às secretarias estaduais de segurança maior
agilidade na catalogação de casos de feminicídio já que o nosso sistema
– o Sinesp – recebe os boletins de ocorrência policiais praticamente em
tempo real, e os crimes de feminicídio, muitas vezes, demoram para ser
comprovados, porque demandam investigação”, afirma Moro.

O ministro ainda lembra que “o Brasil está em quinto lugar no ranking de
países em morte violenta de mulheres no mundo, de acordo com o Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, e precisa, cada
vez, avançar nas medidas de prevenção e enfrentamento da violência
doméstica e familiar”.

Estadão Conteúdo

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